Brasil, 8 de setembro de 2025
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Morre Gélcio Cunha, ícone do rádio esportivo carioca

O jornalista Gélcio Cunha faleceu aos 71 anos, deixando um legado significativo no rádio e na comunicação.

Na manhã de segunda-feira (8), o Rio de Janeiro perdeu uma de suas vozes mais icônicas do rádio esportivo. Gélcio Antônio Cunha, jornalista e radialista de 71 anos, faleceu em decorrência de complicações após uma cirurgia. A triste notícia foi confirmada por sua filha, que se despediu do pai em um momento de dor e saudade. Gélcio estava internado no Hospital Rio Laranjeiras, na Zona Sul da cidade, tratando da síndrome de Wallenberg — um distúrbio neurológico que lhe causou a perda da fala.

Uma carreira de mais de cinco décadas

Com uma trajetória que ultrapassa os 50 anos, Gélcio Cunha se estabeleceu como uma das vozes mais reconhecíveis do rádio carioca. Começou sua carreira nas ondas do rádio, atuando em diversas emissoras, entre elas Rádio Nacional, Tupi, Manchete, Globo e CBN, desempenhando funções como repórter, narrador e apresentador. Sua história mais marcante, no entanto, se deu na Rádio Globo, onde ele ficou por mais de 40 anos e se tornou conhecido carinhosamente como o “Amarelinho da Globo”.

Além do rádio: versatilidade em diversas mídias

Embora sua notoriedade esteja intimamente ligada ao rádio, Gélcio Cunha também deixou sua marca na televisão. Um dos seus destaques foi a passagem pela TV Bandeirantes Rio, onde trouxe sua expertise e carisma para um novo público. Nos últimos anos de sua carreira, ele se dedicou à Rádio Nacional, onde atuava como comentarista esportivo, continuando a impactar a vida dos amantes do esporte com suas análises e comentários.

Contribuições além da comunicação

Gélcio não se limitou apenas à carreira no rádio e na televisão. Em 1996, fez parte da assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), contribuindo para a popularização do voto eletrônico no Brasil. Sua experiência não apenas na comunicação, mas também na articulação política, lhe permitiu participar de várias campanhas eleitorais importantes, incluindo aquelas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-deputada Denise Frossard, com quem cultivava uma amizade pessoal.

Legado e despedida

A morte de Gélcio Cunha marca o fim de uma era para o rádio esportivo no Brasil. Seu carisma, sua voz inconfundível e suas análises perspicazes deixarão saudades entre os ouvintes e colegas que admiravam seu trabalho. O jornalista será velado e enterrado em Além Paraíba, cidade em Minas Gerais onde nasceu, cercado de carinho de familiares e amigos que reconhecerão sua importância na comunicação brasileira.

Em um mundo em constante transformação, a contribuição de Gélcio Cunha à mídia e à sociedade se mantém viva nas memórias daqueles que o conheceram e apreciaram seu trabalho. A comunidade carioca, especialmente os amantes do esporte, sentirá um vazio imenso com sua partida. Gélcio Cunha, com sua paixão pelas histórias do esporte e a habilidade de cativar públicos, sempre será lembrado como um verdadeiro ícone da comunicação no Brasil.

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