As exportações da China aumentaram 4,4% em agosto em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados alfandegários divulgados nesta segunda-feira. O crescimento ficou abaixo da previsão de 5% em pesquisa da Reuters e marcou o ritmo mais lento de expansão em seis meses. Em julho, o crescimento foi de 7,2%, superando as expectativas.
Cenário de desaceleração no comércio exterior chinês
A desaceleração nas exportações reflete uma recuperação mais gradual da economia global e desafios internos no setor produtivo chinês, que enfrenta dificuldades na demanda internacional. Especialistas avaliam que o ritmo de crescimento aponta para uma estabilização, mas também indica cautela no comércio externo.
Contexto e perspectivas futuras
Segundo analistas econômicos, a desaceleração pode impactar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China no segundo semestre de 2025. “Embora a estabilidade seja uma boa notícia, o ritmo de crescimento das exportações precisa acelerar para sustentar a recuperação econômica do país”, avalia Luiza Almeida, economista-chefe do Instituto de Estudos Asiáticos.
O governo chinês mantém a expectativa de ampliar o comércio exterior, buscando diversificar os mercados de exportação e fortalecer setores estratégicos. Ainda assim, permanecem preocupações com a demanda global por produtos chineses e eventuais impactos de tarifas e políticas comerciais internacionais.
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Impactos no comércio global e na economia brasileira
Especialistas apontam que a desaceleração nas exportações chinesas pode afetar cadeias produtivas globais, inclusive commodities e componentes utilizados na indústria brasileira. Acompanhar o ritmo do comércio internacional será fundamental para prever impactos na economia do Brasil nos próximos meses.