Brasil, 8 de setembro de 2025
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Donald Trump ameaça Chicago usando cena de filme dos anos 70

Ex-presidente satirizou situação com imagem de Apocalypse Now, gerando críticas e alertas sobre riscos à democracia

Nos últimos dias, Donald Trump tem feito ameaças públicas para enviar a Guarda Nacional a Chicago, acusando a cidade de resistir às suas ações. Sua mais recente postagem, viralizada no Truth Social, apresentou uma foto gerada por inteligência artificial de Trump em uma cena famosa do filme Apocalypse Now, de 1979.

Uso de cena de Apocalypse Now para ameaçar Chicago

Na imagem, Trump aparece na mesma situação do personagem Coronel Kilgore, interpretado por Robert Duvall, que na cena diz: “Eu adoro o cheiro de napalm de manhã”.

Ao lado da foto, o ex-presidente escreveu: “‘Eu adoro o cheiro de deportações de manhã… Chicago vai descobrir por que é chamado Departamento de GUERRA’.

A postagem foi interpretada por muitos como uma ameaça de guerra contra a cidade caso as ações de Trump contra grupos dissidentes continuem.

Reações e críticas ao episódio

Diversos usuários nas redes sociais consideraram a postagem um sinal de fascismo, com um usuário afirmando: “Declaring war on your own country is fascism 101” (“Declaração de guerra ao próprio país é fascismo 101”). Outros questionaram como a nação chegou a esse ponto, com comentários como: “Como o Brasil caiu tão baixo?”

Especialistas e políticos também se pronunciaram. A congressista Eliane Silva afirmou: “Presidentes têm o dever de proteger a Constituição, não de ameaçar cidades com força militar”.

Por sua vez, o deputado Eric Sorensen declarou: “O presidente dos EUA, que jurou preservar a Constituição, declarou guerra a Chicago. Isso não é brincadeira. É perigoso. Todo americano deve denunciar.”

Contexto e impacto

Especialistas veem essa postura de Trump como um aumento na polarização política e uma ameaça à estabilidade democrática. A utilização de referências cinematográficas para justificar ações autoritárias reforça o clima de tensão no país.

Analistas alertam que a narrativa de guerra e o uso de figuras emblemáticas de filmes de guerra reforçam uma cultura de confrontamento, que pode levar a consequências graves se não forem devidamente controladas.

Próximos passos e repercussões

Até o momento, não há indicações de que o governo federal tomará medidas contra as ameaças de Trump, mas o episódio intensifica o debate sobre os limites do discurso político e o papel das redes sociais na promoção de discursos de ódio ou ameaça.

Especialistas defendem que a sociedade deve se manifestar contra esse tipo de retórica, reforçando o compromisso com o Estado de Direito e a democracia.

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