O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) anunciou nesta segunda-feira (8), no Diário Oficial da União, a elevação do ICMS sobre gasolina, diesel e gás de cozinha, a partir de janeiro de 2026. A medida afeta diretamente os preços desses combustíveis no país, podendo influenciar toda a cadeia econômica.
Aumento do ICMS sobre gasolina, diesel e gás de cozinha
O reajuste prevê uma alta de R$ 0,10 por litro na gasolina, que passará a ter uma alíquota de R$ 1,57. Para o diesel, o aumento será de R$ 0,05, chegando a R$ 1,17 por litro. Quanto ao gás de cozinha, o custo será elevado em R$ 1,05 por botijão, refletindo diretamente na ponta do consumidor.
Este será o segundo ano consecutivo de aumento do ICMS sobre combustíveis. Em fevereiro deste ano, já havia ocorrido uma elevação semelhante, uma estratégia que costuma impactar negativamente na inflação e nos preços de bens e serviços em geral.
Impactos na economia e na política de preços
Por serem considerados preços-chave, as mudanças no ICMS sobre combustíveis tendem a influenciar o custo de vida e a política econômica do país. Além disso, aumentos de impostos nessa categoria frequentemente resultam na elevação de preços em setores diversos, devido à cadeia de custos estendidos.
Desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras deixou de seguir a política de paridade de preços, que ajustava o valor dos combustíveis com base no petróleo internacional e na cotação do dólar. Essa mudança promoveu maior desacoplamento dos preços internos e externos, mas os reajustes do ICMS continuam a refletir na arrecadação estadual e no bolso do consumidor.
Repercussões e perspectivas futuras
Especialistas avaliam que o aumento do ICMS pode gerar uma pressão inflacionária no curto prazo. Além disso, esse aumento complica a gestão de preços da Petrobras e do governo, que tentam equilibrar arrecadação com a manutenção de preços acessíveis.
Ao longo do ano, o reajuste pode afetar o consumidor final, especialmente em regiões onde o transporte e a mobilidade dependem fortemente de combustíveis. A expectativa é de que os estados discutam alternativas para mitigar os impactos desse aumento na economia familiar.
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