Brasil, 8 de setembro de 2025
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Advogado é multado por violação de deveres profissionais na Bahia

Decisão do juiz destaca ofensas em petições como abuso de autoridade e ato covarde.

Na Bahia, um advogado foi multado após um juiz do trabalho considerar que suas petições continham expressões ofensivas e que violavam o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A decisão foi proferida pelo juiz Mario Vivas de Souza Durando, da 1ª Vara de Juazeiro, que decidiu que as palavras utilizadas pelo advogado, como “abuso de autoridade”, “ato irresponsável” e “covarde”, eram inaceitáveis no contexto legal. Este caso levanta questões importantes sobre a ética no exercício da advocacia e as consequências do uso de linguagem imprópria em documentos judiciais.

Entendendo a decisão judicial

O juiz Mario Vivas de Souza Durando não apenas multou o advogado, mas também ressaltou a gravidade da situação, verificando que as expressões utilizadas não só eram ofensivas, mas também um verdadeiro “abuso da toga”. Esta expressão se refere à utilização inadequada do cargo de advogado para expressar ofensas, o que vai contra os princípios da ética e da moral que regem a profissão. O magistrado é responsável por manter a ordem e o respeito no ambiente judicial, e uma postura agressiva e desrespeitosa pode comprometer a integridade do sistema jurídico.

A ética na advocacia

O Estatuto da OAB estabelece claramente os deveres e direitos dos advogados, destacando a importância de sua conduta ética. O artigo 33, por exemplo, impõe que o advogado deve tratar todas as partes do processo com respeito, evitando qualquer tipo de ofensa ou desrespeito que possa prejudicar a dignidade da profissão. A decisão do juiz Mario Vivas de Souza Durando evidencia mais uma vez a necessidade de se respeitar esses princípios, que são fundamentais para a manutenção da justiça.

Além disso, o uso de linguagem adequada e respeitosa é uma ferramenta crucial para o advogado, que deve sempre buscar a defesa dos interesses do cliente sem comprometer a sua própria integridade profissional. A comunicação respeitosa não só ajuda a manter uma boa relação com o juiz e as partes envolvidas, mas também reflita positivamente sobre a imagem da advocacia como um todo.

Consequências da violação profissional

As consequências da violação de deveres profissionais podem ser severas para um advogado. Além da multa imposta, que tem caráter punitivo e pedagógico, o profissional também pode enfrentar processos disciplinares que podem resultar em sanções mais graves, como a suspensão ou até mesmo a exclusão da OAB. Isso torna evidente a importância de se manter um comportamento ético e profissional em todas as interações no âmbito jurídico.

Além disso, situações como essa contribuem para manchar a imagem da advocacia e do sistema jurídico. O comprometimento da integridade da profissão pode gerar desconfiança por parte da sociedade em relação ao sistema judicial, algo que é prejudicial para todos. A proteção da imagem e da credibilidade da advocacia é, portanto, uma responsabilidade coletiva de todos os profissionais da área.

Reflexões finais

O caso do advogado multado na Bahia serve como um alerta para todos os profissionais do direito sobre a importância da linguagem e do respeito no trato judicial. A ética deve ser a base de todas as ações e comunicações realizadas, e casos de abusos verbais, como o que resultou na decisão do juiz Mario Vivas de Souza Durando, não podem ser tolerados. É fundamental que cada advogado, ao exercer sua função, faça uso de sua prerrogativa de forma responsável, sempre pautado pelo respeito e pela dignidade que a profissão exige.

Assim, o compromisso com a ética não é apenas uma obrigação, mas uma forma de garantir a continuidade e a respeitabilidade da advocacia na sociedade. Um bom advogado deve ser, antes de tudo, um defensor da justiça e dos direitos humanos, trabalhando incansavelmente pela verdade, com respeito às instituições e às pessoas.

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