Brasil, 8 de setembro de 2025
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Trump afirma que sancionará Rússia após maior ataque aéreo à Kyiv

Ex-presidente dos EUA sinaliza imposição de novas sanções após ataque russos que devastou a capital ucraniana

O ex-presidente Donald Trump revelou nesta segunda-feira (8) que está pronto para impor novas sanções à Rússia após o maior ataque aéreo contra Kyiv desde o início do conflito na Ucrânia. O bombardeio, ocorrido no domingo (7), provocou incêndios e a morte de pelo menos cinco civis, incluindo uma criança.

Maior ataque na guerra aumenta pressão internacional

De acordo com o Ministério da Defesa da Ucrânia, o ataque russo utilizou mais de 800 drones do tipo Shahed, além de 9 mísseis de cruzeiro Iskander-K e 4 mísseis balísticos Iskander-M. Os ataques atingiram áreas residenciais e causaram incêndios no prédio do governo onde se reúne a Câmara de Ministros de Kyiv.

Este foi o segundo ataque maciço em duas semanas, elevando ainda mais a tensão na região. Os bombardeios ocorrem menos de um mês após as negociações de paz entre Trump e o presidente russo Vladimir Putin, em Alasca, sem avanços para um cessar-fogo duradouro.

Trump reforça readiness para novas sanções

Questionado pelos jornalistas se voltaria a impor uma nova rodada de sanções, Trump respondeu de forma direta: “Eu estou preparado para isso.”

O ataque gerou forte reação do lado ucraniano. O presidente Volodymyr Zelensky pediu – mais uma vez – que Trump adote medidas contra Putin. “Essas mortes, neste momento em que a diplomacia já poderia ter iniciado, são um crime deliberado e prolongam a guerra”, afirmou Zelensky pela rede X, anteriormente Twitter.

Apelo por aumento na defesa aérea

O líder ucraniano também afirmou que conversou com o presidente francês Emmanuel Macron para ampliar as capacidades de defesa aérea de Kyiv. “O mundo pode forçar o Kremlin a parar os assassinatos – tudo o que é necessário é vontade política”, destacou Zelensky.

Contexto e perspectivas futuras

Especialistas avaliam que a decisão de Trump de considerar novas sanções ocorre num momento em que a comunidade internacional busca respostas concretas para a escalada dos ataques russos. A questão de uma resposta mais enérgica permanece como um dos principais desafios diplomáticos na tentativa de conter o conflito na Ucrânia.

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