No último 7 de Setembro, dia em que se celebra a Independência do Brasil, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro usou manifestações em Brasília e no Rio de Janeiro para criticar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e expressar suas preocupações relacionadas à situação de seu marido, Jair Bolsonaro. Em um áudio de aproximadamente quatro minutos, Michelle denunciou a suposta perseguição judicial enfrentada por Bolsonaro e fez fortes acusações contra os juízes que, segundo ela, atuam “por vingança”.
Críticas aos ministros do STF
Durante sua fala, Michelle Bolsonaro chamou os ministros do STF de “tiranos”, alegando que eles promovem uma “justiça” que pune inocentes. “Hoje, por perseguição e injustiça, ele (Bolsonaro) não pode falar, mas nós falaremos por ele até que essa tirania e essa perseguição sejam vencidas”, destacou a ex-primeira dama. As manifestações, que reuniram milhares de apoiadores, serviram para amplificar a mensagem de apoio a Jair Bolsonaro, que se encontra em uma situação legal delicada.
A situação de Jair Bolsonaro
Michelle não hesitou em descrever o atual estado de seu marido. Ela afirmou que Bolsonaro está “humilhado e preso”, apelando para que seus apoiadores continuem a lutar pela liberdade dele. A ex-primeira dama ressaltou a necessidade de união entre os cidadãos que se sentem injustamente tratados pelo sistema judiciário atual, afirmando que “três anos se passaram desde 2022 e a situação só piorou”.
As referencias feitas por Michelle ao caso de Deborah do Batom, uma das personalidades condenadas pelos atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro, foram particularmente impactantes. “Débora e tantas outras pessoas estão sendo condenadas a penas piores do que a de assassinos e traficantes”, criticou, enfatizando o que considera uma desigualdade no tratamento judicial.
O descontentamento com o sistema judiciário
O discurso de Michelle não se limitou a críticas diretas; ela também abordou a forma como ocorreria o julgamento de seu marido e outros réus, descrevendo como uma “grande peça teatral”. Para ela, esse processo judicial não representa a verdadeira democracia e precisa ser revisto. “O devido processo legal foi destruído. As defesas sabotadas, inclusive a do meu marido. A perseguição política e religiosa avança sobre nós”, expressou Michelle com indignação.
Além de suas declarações, as manifestações em Brasília e no Rio contaram com representações visuais significativas, como bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos, solidificando uma aliança simbólica entre os apoiadores de Jair Bolsonaro. A presença de milhares de manifestantes reflete um sentimento coletivo de insatisfação com as decisões do STF, mostrando que a polarização política continua forte no Brasil.
Conclusão
A participação de Michelle Bolsonaro nas manifestações do 7 de Setembro demonstra mais do que um simples apoio ao ex-presidente; representa uma mobilização contra o que ela e seus apoiadores veem como injustiças sistemáticas. A voz de Michelle ecoou em meio a um público que busca alternativas ao sistema judicial que consideram falho e punitivo. Enquanto o Brasil continua a navegar pelas águas turbulentas da política atual, a ex-primeira dama se posiciona como um símbolo de resistência e luta contra a “tirania” que ela acredita estar prevalecendo. O futuro da política brasileira ainda está por se definir, mas as manifestações de apoio a Bolsonaro revelam que muitos brasileiros permanecem firmes em suas convicções e dispostos a lutar pelo que acreditam ser justo.
