Brasil, 7 de setembro de 2025
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Manifestação em Copacabana reúne 42 mil pessoas em apoio a Jair Bolsonaro

A manifestação de apoio a Jair Bolsonaro na Praia de Copacabana atraiu 42 mil pessoas e gerou debates sobre anistia e críticas ao STF.

No último domingo, a Praia de Copacabana foi palco de uma manifestação significativa em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O evento atraiu uma multidão estimada em cerca de 42 mil pessoas, segundo o Monitor do Debate Político, uma iniciativa do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) em parceria com a ONG More in Common. Líderes políticos como o senador Flávio Bolsonaro e o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes, marcaram presença, discursando a favor da anistia e direcionando críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A importância da anistia para os manifestantes

Os discursos proferidos no ato refletiram a busca por uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, conforme enfatizou Flávio Bolsonaro. Ele aproveitou a ocasião para pressionar os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, respectivamente, pela aprovação da proposta de anistia. Em seu discurso, Flávio deixou claro que a anistia criminal não pode ocorrer sem a anistia eleitoral, ressaltando a necessidade de manter a unidade e a pacificação no Brasil.

Reações das autoridades

Flávio, durante sua fala, pediu respeito à história e à vontade do povo, instando os deputados a não cederem à pressão de Moraes. “Presidentes Hugo Motta e Davi Alcolumbre, não existe anistia criminal sem anistia eleitoral. Não cedam à pressão de Alexandre de Moraes, porque vocês têm que entrar pela história como aqueles que pacificaram o Brasil”, afirmou.

O vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes, também se juntou ao clamor pela discussão da anistia e alertou que, se aprovada pela Câmara, a proposta deve ser respeitada no Senado. Ele citou a necessidade de pautar a anistia imediatamente, lembrando que há uma maioria de mais de 300 deputados em favor da proposta.

Críticas ao STF e a perseguição a Bolsonaro

Durante a manifestação, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, também subiu ao palanque e abordou o tema do julgamento do ex-presidente, que será retomado pelo STF. Ele enfatizou que a importância da anistia é um passo secundário, destacando que o primeiro objetivo deve ser a inocência de Bolsonaro. “Um homem que não cometeu nenhum crime não pode ser condenado”, comentou.

A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, transmitiu uma mensagem em áudio que foi reproduzida durante o ato. Em sua fala, Michelle descreveu a situação do marido como uma “humilhação” e uma “vingança”. Ela questionou até quando a família e seus apoiadores suportariam o que considerou abusos e injustiças por parte do sistema judicial.

Apoio incondicional e mobilização popular

O clima na manifestação foi de apoio incondicional e mobilização popular, refletindo o desejo de muitos presentes de ver Bolsonaro livre das ações legais que enfrenta. O evento se transformou em um espaço não apenas de protesto, mas também de união entre os apoiadores, que se sentiram representados por suas lideranças.

As estimativas de público foram obtidas através de uma análise que incluiu fotos tiradas em diferentes horários e o uso de metodologias precisas para garantir a acuracidade dos números. A margem de erro do cálculo foi fixada em 12%, indicando que, durante o pico do evento, o público poderia ter variado entre 37,6 mil e 47,8 mil pessoas.

Assim, a manifestação na Praia de Copacabana se consolidou como um marco no cenário político atual do Brasil, evidenciando a polarização e as intensas mobilizações que cercam o ex-presidente Jair Bolsonaro. A busca pela anistia e as críticas ao STF permanecerão em destaque nas próximas discussões políticas, refletindo um Brasil em constante transformação e debate. Ao que parece, a pressão por mudanças e pela defesa dos direitos políticos de Bolsonaro não dará trégua tão cedo, à medida que os apoiadores se mobilizam e se organizam em prol de suas causas.

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