Brasil, 8 de setembro de 2025
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Flávio Bolsonaro critica Alexandre de Moraes e pede anistia

Rio de Janeiro — O clima político no Brasil continua a aquecer, especialmente após os comentários explosivos do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) durante um ato comemorativo ao 7 de Setembro em Copacabana. Em meio à expectativa de um veredicto sobre seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Flávio disparou críticas contundentes ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A declaração de Flávio sobre Moraes

No evento, Flávio afirmou que os ministros do STF “vão entregar a cabeça de Alexandre de Moraes na bandeja para o povo brasileiro”, argumentando que ele “foi longe demais” em suas ações. O senador caracterizou Moraes como um “psicopata” e disse que os outros magistrados do Supremo são “pessoas normais” que eventualmente se afastarão do relator do caso.

“O próprio Supremo vai dar a cabeça de Alexandre de Moraes na bandeja para o povo brasileiro porque ele foi longe demais. E todos no Supremo sabem disso. Todos no Supremo sabem que Bolsonaro é inocente”, afirmou.

A fala de Flávio ocorre em um contexto crítico, com o julgamento de Jair Bolsonaro em andamento, onde ele é acusado de tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado democrático de direito. A expectativa é que a decisão do STF seja divulgada na próxima sexta-feira, 12 de setembro.

Flávio Bolsonaro e seus ataques ao magistrado

No mesmo discurso, Flávio enfatizou que Moraes possui “traços de psicopatia” ao afirmar que “uma pessoa que não liga para a própria família, como Alexandre de Moraes parece não ligar, não pode ser uma pessoa normal”. O senador também chamou a atenção para o que ele qualificou como uma “perseguição covarde e absurda” do magistrado contra seu pai.

“Eu fico impressionado como ele tem traços de psicopatia. Porque uma pessoa que não liga para a própria família, como Alexandre de Moraes parece não ligar, não pode ser uma pessoa normal”, disse Flávio.

Com uma abordagem polêmica, o senador expressou a crença de que os colegas de Moraes no STF “vão largar a mão” dele. Essa afirmativa parece indicar uma expectativa de que a pressão pública e as tensões internas na Corte possam influenciar a dinâmica judicial.

Pedido de anistia para os envolvidos em atos de 8 de janeiro

Durante o evento, Flávio Bolsonaro também abordou a questão da anistia, anunciando a intenção da oposição de apresentar um projeto legislativo que visa anistiar todos os envolvidos em atos antidemocráticos ocorridos no dia 8 de janeiro. Ele enfatizou que o projeto incluirá Jair Bolsonaro, que também foi colocado em condição de réu no atual julgamento.

“O texto que nós vamos apresentar para que seja aprovado na Câmara e depois no Senado vai ser para anistiar todos aqueles perseguidos para que não sofram nenhuma sanção penal, civil, administrativa e eleitoral desde a inauguração desse inquérito das fake news. Nós não vamos admitir uma anistia que não atenda também o presidente Bolsonaro”, destacou Flávio.

A abordagem de Flávio em relação à anistia sugere um forte alinhamento com a base de apoio do ex-presidente, que continua a se manifestar em massa, especialmente em ocasiões simbólicas como o Dia da Independência do Brasil.

Apoio para a votação da anistia

Mais cedo, Flávio se manifestou para a Metrópoles sobre a expectativa de que o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), agenda a votação da proposta de anistia, uma promessa anteriormente feita durante as eleições para a presidência da Casa Alta. A pressão por parte da base de Bolsonaro permanece alta, enquanto se aguarda o desfecho dos processos judiciais envolvendo o ex-presidente.

Esses eventos demonstram uma continuidade na tensão política do Brasil, refletindo as fissuras e polarizações profundas na sociedade, especialmente em um momento em que temas como justiça e democracia estão em discussão acalorada nas esferas pública e política.

Com as próximas decisões do STF à vista, a ação e as reações de Flávio e dos apoiadores de Bolsonaro estão sendo observadas de perto, tanto pela mídia quanto pela população que se divide em opiniões sobre os eventos que se desenrolam.

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