Brasil, 7 de setembro de 2025
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Flávio Bolsonaro cobra anistia em ato na Praia de Copacabana

O senador Flávio Bolsonaro pediu anistia aos presidentes da Câmara e do Senado durante manifestação em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) aproveitou a manifestação bolsonarista realizada na Praia de Copacabana, na manhã deste domingo (7), para reiterar seu apoio à anistia e exigir a aprovação dela pelos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Em seu discurso, Flávio não hesitou em pedir que os líderes políticos não cedam à pressão do ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação que envolve a suposta trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF).

Anistia e pressões políticas

Durante o ato, que reuniu milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, Flávio afirmou: “Presidentes Hugo Motta e Davi Alcolumbre, com todo o respeito que tenho pelos senhores, não existe anistia criminal, sem anistia eleitoral. Não cedam à pressão de Alexandre de Moraes, porque os senhores têm que entrar pela história como aqueles que pacificaram o Brasil”. Ele enfatizou a necessidade de uma anistia “ampla, irrestrita e geral”, desafiando a proposta alternativa que está sendo discutida por Alcolumbre, a qual foca na diferenciação das penas dos envolvidos nos eventos do dia 8 de janeiro, mas que poderia não incluir o ex-presidente Bolsonaro.

Críticas à proposta alternativa

Flávio Bolsonaro se mostrou contrário à ideia de uma “meia anistia” e criticou abertamente a proposta do presidente do Senado, expressando sua insatisfação: “Estamos aqui para não aceitar nenhum texto que apenas reduza as penas. Não dá para anistiar a Débora do batom, mas não anistiar o ex-presidente Jair Bolsonaro”. Ele anunciou que, se necessário, apresentará um projeto próprio para garantir uma anistia justa para todos.

Apelo por unidade e respeito acima de divisões

O vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), também subiu ao palanque para reforçar a necessidade de discussão da anistia na Câmara dos Deputados. Côrtes asegura que há uma ampla maioria de deputados favoráveis à proposta, e cobrou que o Senado respeite esta vontade se a lei for aprovada na Câmara. “Tem mais de 300 deputados querendo a anistia. A gente tem que pautar imediatamente”, afirmou.

Voices of authority and concern

Entre as vozes que estiveram presentes na manifestação, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), compartilhou da mesma linha, defendendo a anistia mas enfatizando a priorização da inocência de Jair Bolsonaro antes de qualquer proposta de anistia. “Estamos falando em anistia, mas esquecemos que há um inocente com uma tornozeleira em casa, preso”, critiqueou o governador, fazendo uma clara alusão à situação do ex-presidente.

Críticas ao STF e apoio de líderes familiares

O ataque aos ministros do STF, especialmente Alexandre de Moraes, ocupou também um lugar de destaque nas falas dos apoiadores. Flávio Bolsonaro, em um tom mais incisivo, afirmou que Moraes estaria “dando uma segunda facada” em seu pai, fazendo referência ao atentado que Jair Bolsonaro sofreu em 2018. Em sua visão, as ações de Moraes constituem “uma farsa” visando humilhar “um patriota”.

Outra figura que se destacou durante o evento foi a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que, embora ausente, teve um áudio reproduzido. Na gravação, ela defendeu seu marido das acusações e criticou os que consideram as restrições impostas a ele como necessárias. “Querem destruí-lo para poder gritar novamente: ‘Nós acabamos com o bolsonarismo'”, disse, referindo-se à insistência de sua família em não deixar que o ex-presidente caia no esquecimento.

Conclusão

O cenário político, agora aquecido pela manifestação na Praia de Copacabana, mostra um grupo fervoroso e determinado a lutar pela anistia total de Jair Bolsonaro. As falas de Flávio, Côrtes e Castro revelam um desejo intenso de pressão sobre o Congresso Nacional. Enquanto isso, as críticas ao STF e ao ministro Alexandre de Moraes continuam a intensificar o divórcio entre os apoiadores do ex-presidente e as instituições judiciárias. O futuro das discussões em torno da anistia promete continuar gerando polêmica e divisão no Brasil.

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