Brasil, 7 de setembro de 2025
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Crise de saúde mental atinge jovens em níveis sem precedentes

A saúde mental dos jovens apresenta um declínio alarmante, com aumento significativo em níveis de desespero e angústia.

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Uma nova pesquisa revela que um dos padrões mais duradouros da psicologia foi completamente revertido: enquanto os adultos mais velhos gozam de um bem-estar mental crescente, os jovens enfrentam uma crise sem precedentes de saúde mental. Este estudo que abrange 1,7 milhão de pessoas em 44 países, aponta que as taxas de desespero entre os jovens estão mais altas do que nunca, refletindo uma tendência alarmante que se distorceu das observações clássicas que associavam a felicidade a um padrão em forma de U. O que era uma fase de crescente felicidade na velhice agora se estagnou e os jovens estão no centro da crise.

O aumento do desespero entre os jovens

Em 1993, apenas 2,9% dos jovens americanos com menos de 25 anos relatavam sentir desespero ao longo de um mês. Esse número subiu para entre 6,6% e 8% em 2023. Este fenômeno não é exclusivo dos Estados Unidos — as taxas de desespero estão aumentando globalmente. Em países de diferentes continentes, como o Brasil, quase metade dos jovens apresenta sinais clínicos de risco à saúde mental. Este desespero é especialmente elevado entre as mulheres jovens, cujos níveis de aflição aumentaram para 9,3% neste mesmo período.

A crise de saúde mental ultrapassa fronteiras

O estudo revela que não é apenas uma questão americana; as tendências de deterioração da saúde mental são observadas em todo o mundo. Dados de locais como a Argélia, Austrália e Bangladesh demonstram que os jovens são a parte da população mais vulnerável psicologicamente. Globalmente, cerca de 48% dos jovens abaixo de 25 anos apresentam riscos à saúde mental, em contrapartida a 25% nos adultos em geral. Além disso, 13,4% dos jovens estão categorizados como “afligidos”, mais do que o dobro da média da população.

O impacto nos setores da sociedade

As consequências dessas estatísticas se refletem em diversos setores. Segundo dados, as visitas a salas de emergência para problemas de saúde mental entre crianças e adolescentes aumentaram significativamente nos EUA. Somente entre 2016 e 2019, aumentou de 784 para 869 por 100.000. Os índices de suicídio em jovens de 12 a 17 anos cresceram 70% entre 2008 e 2020. As instituições educacionais também estão sob pressão, com 69% dos professores do ensino médio citando ansiedade e depressão como problemas principais. Prescrições de antidepressivos para jovens têm aumentado drasticamente, especialmente antes da pandemia.

A pandemia acelerou a crise

A crise de saúde mental entre os jovens não começou com a pandemia de COVID-19, embora tenha exacerbado problemas preexistentes. A pesquisa indica que a deterioração do bem-estar entre os jovens começou quase uma década antes. A crise financeira de 2008 e o impacto econômico subsequente levaram muitos jovens ao mercado de trabalho em um momento difícil, deixando marcas duradouras em suas carreiras. O uso de smartphones e mídias sociais também exerce um papel crucial nessa dinâmica, contribuindo para a deterioração da saúde mental. A pesquisa sugere que o uso de tecnologia tem relação causal com problemas de saúde mental.

Uma virada preocupante

Os pesquisadores descrevem essa mudança como uma reversão de um padrão psicológico que antes era considerado uma verdade universal sobre o desenvolvimento humano. O que antes parecia ser um ciclo de felicidade ao longo da vida agora revela uma nova e preocupante realidade. A saúde mental dos jovens nunca foi tão precária, e sociedades ao redor do globo precisam encontrar soluções eficazes para enfrentar este desafio emergente.

Considerações finais: Embora o estudo apresente dados alarmantes, é vital que as comunidades busquem apoio e recursos adequados. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando problemas de saúde mental, procure ajuda de um profissional qualificado. No Brasil, existem serviços de apoio psicológico disponíveis que podem fazer a diferença na vida de muitos.

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