O Papa Francisco, em um emocionante discurso durante a celebração eucarística dedicada à canonização de Pier Giorgio Frassati e Carlo Acutis, renovou seu apelo a governantes do mundo para que busquem o fim dos conflitos, especialmente na Terra Santa e na Ucrânia. O Santo Padre pediu aos líderes que ouçam a voz de suas consciências, refletindo sobre as consequências da guerra e a necessidade urgente de um diálogo pacífico.
Pontífice agradece aos fiéis e celebra novos santos
Ao final da cerimônia, que atraiu cerca de 80 mil fiéis na Praça São Pedro, o Papa expressou sua gratidão pela presença da multidão que se reuniu para celebrar os novos santos. Entre os presentes, destacou-se a presença do presidente da Itália, Sergio Mattarella, que foi recebido pela Igreja com honras.
Durante suas palavras, o Papa lembrou também dos novos beatos reconhecidos, entre eles o arcebispo jesuíta Eduard Profittlich, assassinado durante a perseguição soviética em 1942, e Mária Magdolna Bódi, uma jovem leiga que perdeu a vida em 1945 ao resistir a um ataque. Francisco enfatizou a coragem desses mártires, que se tornaram testemunhas da beleza do Evangelho e da fé em tempos de provação.
O clamor pela paz no mundo atual
Em um tom mais sério, o Santo Padre fez uma reflexão profunda sobre os conflitos que atualmente afligem a humanidade. Em sua mensagem, ele confiou a intercessão dos santos e da Virgem Maria a oração pela paz. O Papa sublinhou: “As aparentes vitórias obtidas com as armas, semeando morte e destruição, são na realidade derrotas e nunca promovem paz e segurança.”
Esta declaração ressalta o papel vital que a diplomacia e o diálogo desempenham na resolução de conflitos. Ele ressaltou que Deus não deseja guerra, mas sim paz, e que todos os governantes têm a responsabilidade de se afastar da espiral do ódio e buscar o entendimento mútuo.
A importância do diálogo entre líderes
Neste contexto, o Papa fez um apelo direto aos governantes presentes e a outros líderes ao redor do mundo: “Ouçam a voz da consciência!” Este clamor é um chamado universal para que líderes políticos priorizem soluções pacíficas em vez de optar pela violência, um discurso que ecoa em tempos de tensão e incerteza global.
A mensagem do Santo Padre ressoa fortemente em um momento em que o mundo enfrenta não apenas os desafios de conflitos armados, mas também questões de desigualdade, discriminação e violação de direitos humanos. Ele pediu que as autoridades se comprometam com a construção de um futuro onde a paz e a dignidade humana sejam centrais nas discussões e decisões políticas.
Conclusão: Caminhando para a paz
O apelo do Papa Francisco vai além das palavras; é um convite à ação. As celebrações da canonização de Frassati e Acutis, por si só, são um testemunho da esperança e da fé. Contudo, o verdadeiro desafio está em como essas mensagens podem ser transformadas em ações concretas para acabar com a violência e a discórdia no mundo.
Como membros da comunidade global, é importante que cada indivíduo também escute essa voz da consciência e trabalhe em prol da paz em suas próprias esferas de influência, promovendo diálogo, entendimento e solidariedade. A mensagem do Papa, portanto, não é apenas para os governantes, mas para todos nós, como cidadãos do mundo, em nosso papel de agentes de mudança.