Brasil, 6 de setembro de 2025
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Trump insiste: “Não sou ditador, sei como combater o crime”

Mesmo rejeitando a comparação com um ditador, ex-presidente Donald Trump continua a justificar ações autoritárias e reforçar o discurso de combate à criminalidade

Na manhã desta terça-feira (10), Donald Trump reafirmou, mais uma vez, que não é um ditador, apesar de seus recentes discursos que sugerem o contrário. Durante uma reunião com assessores no Escritório Oval, ele afirmou que sua postura de liderança é baseada na “sábia” habilidade de controlar o crime, mesmo que isso envolva ações consideradas autoritárias.

Repetição de declarações controversas sobre ditadura

Na segunda-feira (9), Trump viralizou ao afirmar que, talvez, preferiria um governante autoritário, em uma tentativa de justificar suas políticas de controle. Ele comentou: “Muita gente diz, ‘Se for assim, prefiro um ditador’.” Apesar das críticas, o ex-presidente insistiu que sua intenção é combater a violência, não instaurar um regime ditatorial.

Acusações sem evidências e ataques a adversários

Além disso, Trump alegou que um governador de Maryland, Wes Moore, lhe disse que estava realizando um “ótimo trabalho” nos bastidores, embora seus aliados políticos o tenham acusado de tentar pintar uma imagem autoritária perante o público. Segundo Trump, a narrativa de ser uma “ditadura” é um equívoco criado por seus opositores.

Percepção pública e reações nas redes sociais

Especialistas e usuários nas redes sociais têm discutido intensamente a postura do ex-presidente. Muitos argumentam que sua retórica sinaliza uma aproximação perigosa ao autoritarismo. “Trump não está escondendo mais, ele está vendendo a ideia de uma ditadura como uma solução – ‘Desistam da democracia, eu vou acabar com o crime’”, publicou o perfil @AnatoliUkraine no Twitter.

Especialistas em ciência política alertam para o risco de normalizar discursos autoritários, sobretudo quando uma liderança promete garantir a ordem a qualquer custo. “Não é uma questão de segurança pública, é uma tentativa de validar o autoritarismo”, afirma a analista política Luana Ferreira.

Perspectivas futuras

Embora negue ser um ditador, as repetidas declarações de Trump continuam a gerar preocupações sobre sua postura e o impacto na democracia americana. Analistas afirmam que, se suas palavras forem seguidas por ações concretas, podem representar um retrocesso no Estado de Direito.

Como as eleições presidenciais de 2024 se aproximam, o cenário político dos EUA se torna ainda mais polarizado, com Trump reforçando sua imagem de outsider que desafia os limites tradicionais do poder.

Para acompanhar a evolução desta disputa, continue lendo as análises do BBC News e outras fontes confiáveis.

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