A administração Trump anunciou planos para cancelar a aprovação de dois grandes parques eólicos offshores na costa de Nova Inglaterra, avaliados em quase R$ 75 bilhões. A iniciativa, além de impactar o setor de energia limpa, coloca em risco investigações e projetos já em andamento, gerando incerteza no mercado.
Ataques ao setor eólico e seus objetivos
Além de uma postura clara contra mudanças climáticas, as ações do governo apontam para uma tentativa de enfraquecer o mercado de energia renovável, afetando projetos que já estavam em fase de construção ou perto de serem concluídos. A medida representa uma intervenção sem precedentes, colocando incertezas na infraestrutura de grande escala no país, segundo analistas do setor.
Histórico de hostilidade e ações recentes
Desde antes de sua posse, Trump criticava os parques eólicos, alegando prejuízos à sua propriedade na Escócia e problemas ambientais, como a morte de aves. Com o avanço da agenda, seu governo cortou créditos fiscais para energia limpa, impôs tarifas e lançou investigações de segurança nacional contra o setor offshore.
Impacto econômico e político das medidas
Projetos como Revolution Wind (quase 80% concluído) e Empire Wind tiveram suas operações interrompidas por ordens do governo, ameaçando bilhões de dólares em investimentos privados. Para especialistas, essas ações ameaçam a estabilidade de todo o setor energético nos Estados Unidos e criam um clima de insegurança jurídica, segundo Martin Durbin, da Câmara de Comércio Americana.
Repercussões no mercado de energia
Especialistas afirmam que, apesar do avanço de outras fontes renováveis, a ofensiva contra o setor eólico evidencia uma mudança na política que pode atrasar o crescimento de energias limpas nos Estados Unidos. A incerteza gerada também influencia os mercados de energia e os planos de transição energética do país.
Perspectivas futuras e desafios
As ações do governo Trump demonstram uma resistência à expansão de energia eólica, mesmo com evidências de seu papel na redução de emissões e na criação de empregos. Analistas alertam que essa postura pode comprometer o compromisso dos EUA com metas ambientais e afetar os investimentos globais em energias renováveis.