Brasil, 6 de setembro de 2025
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Gleisi Hoffmann critica Tarcísio de Freitas e o chama de “candidato fantoche”

A ministra Gleisi Hoffmann critica Tarcísio de Freitas por supostas prioridades em seu projeto de governo, ampliando desigualdades sociais.

No último sábado, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, fez duras críticas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, chamando-o de “candidato fantoche”. A declaração ocorreu após Tarcísio insinuar que o mercado privado seria o responsável por liderar a redução das desigualdades em vez do Estado. Essa troca de farpas põe em evidência a divergência de ideologias entre os dois políticos em um momento crucial para a política nacional.

A crítica de Gleisi ao projeto de Tarcísio

Em uma postagem nas redes sociais, Gleisi Hoffmann denunciou que a proposta de Tarcísio, alinhada com o ex-presidente Jair Bolsonaro, priorizaria o indulto a Bolsonaro e contribuiria para um aumento nas desigualdades sociais no Brasil. “Tarcísio anunciou ontem que, depois de indultar Bolsonaro, se fosse presidente iria aumentar a desigualdade social no país. É isso que vai acontecer se o mercado substituir o estado”, escreveu a ministra. A crítica vem à tona logo após Tarcísio abrir um leilão para a construção do Túnel Santos-Guarujá, enfatizando sua posição sobre o papel limitado do Estado.

O posicionamento de Tarcísio de Freitas

Em resposta, Tarcísio de Freitas defendeu uma visão econômica onde a iniciativa privada seria a “força motriz” capaz de trazer investimentos e reduzir desigualdades. “A gente acredita que é o mercado que vai proporcionar a redução das desigualdades, que vai proporcionar a explosão de investimento que a gente precisa. O Estado, em si, não daria conta de fazer isso”, disse o governador, deixando claro que, em sua perspectiva, o setor público deve ter um papel secundário no desenvolvimento econômico.

Questões sobre o uso de recursos públicos

Gleisi Hoffmann não deixou de lembrar que as grandes obras, como o Túnel Santos-Guarujá, possuem uma significativa fatia de recursos públicos, estimados em mais de R$ 5 bilhões, o que representa cerca de 85% do custo total. Ela ressaltou que o projeto só é viável graças a esses investimentos estatais e que a privatização do Porto de Santos, como defendido anteriormente por Tarcísio, não ocorreu, sendo uma decisão chave para o sucesso do projeto do túnel.

O papel do Estado na redução das desigualdades

A ministra reforçou que apenas um Estado “governado democraticamente” é capaz de combater as desigualdades sociais. De acordo com Gleisi, a lógica de mercado dita o “lucro e a concentração de renda ao custo da injustiça social”, o que, em sua avaliação, fez com que o Brasil retornasse ao mapa da fome durante o governo Bolsonaro.

Consequências da política econômica atual

“Foi o que Bolsonaro e Guedes fizeram, levando o Brasil de novo para o Mapa da Fome, e que Tarcísio, o candidato fantoche, pensa em repetir. Indultar Bolsonaro e aumentar a desigualdade é seu programa de governo. Mas não é o programa do país”, concluiu Gleisi em sua publicação. Essa troca de acusações ilustra um importante debate em torno das diferentes visões sobre como o Brasil deve enfrentar seus desafios sociais e econômicos.

Este cenário levanta questões sobre a política atual e os rumos que os líderes tomam em relação a um dos problemas mais prementes do Brasil: a desigualdade social. Com o fortalecimento da retórica de ambos os lados, o diálogo público e a formação de uma opinião popular informada se tornam essenciais neste contexto crítico.

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