Brasil, 6 de setembro de 2025
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Crime da 113 Sul: quem é Adriana Villela, acusada de matar os pais

Adriana Villela, apontada como mandante do crime da 113 Sul, teve sua condenação anulada pelo STJ; entenda o caso e suas implicações.

O Crime da 113 Sul é um dos episódios mais intrigantes e macabros da história recente de Brasília. Recentemente revisitamos a história do triplo homicídio que chocou o país, onde a arquiteta Adriana Villela é apontada como a mandante do assassinato de seus próprios pais e da empregada da família. A situação se intensificou nesta semana, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou a condenação de Adriana, reabrindo um caso que continua a instigar a curiosidade e a indignação da população brasileira.

Contexto do Crime

O crime ocorreu em 28 de agosto de 2009, no sexto andar do Bloco C da SQS 113, em Brasília. Ali, foram brutalmente assassinados José Guilherme Villela, um ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sua esposa Maria Carvalho Mendes Villela e a empregada da família, Francisca Nascimento. As circunstâncias do crime foram de extrema violência: José foi esfaqueado 38 vezes, Maria, 12, e Francisca, 23. Os corpos das vítimas foram encontrados em estado avançado de decomposição em 31 de agosto do mesmo ano, pela neta do casal, Carolina Villela.

A Anulação da Condenação de Adriana Villela

Adriana Villela sempre foi acusada de ter motive financeiro para conceber o crime. Contudo, sua luta judicial teve um novo capítulo esta semana, quando o STJ decidiu anular sua condenação. O argumento central que fundamentou a decisão foi o cerceamento de defesa que Adriana enfrentou durante o julgamento, pois muitos depoimentos importantes não foram apresentados a tempo. Com a nova decisão, ela retorna à condição de ré, mas com todas as provas e depoimentos colhidos desde 2010 considerados nulos.

As Implicações da Decisão do STJ

A decisão do STJ não apenas reabre o caso, como também gera especulações sobre novos desdobramentos no processo judicial. Adriana, que ficou em liberdade após sua prisão preventiva em dois momentos, poderá novamente enfrentar as acusações, mas agora sob um novo olhar da Justiça. A sociedade espera por uma reavaliação adequada dos fatos e que todos os envolvidos, incluindo a defesa, tenham a oportunidade de apresentar seus argumentos de maneira justa.

Quem é Adriana Villela?

Adriana Villela nasceu em Brasília em 1964 e é irmã de Augusto Villela, o caçula da família. Formada em arquitetura e urbanismo pela Universidade de Brasília (UnB) em 1987, Adriana construiu uma carreira acadêmica e profissional destacada na área, com um mestrado em desenvolvimento sustentável obtido duas décadas após sua graduação. Após o crime, ela se mudou para um apartamento no Leblon, no Rio de Janeiro, e há pouco reside em uma cidade do interior da Bahia, onde tenta escapar das recordações sombrias ligadas ao crime.

O Imóvel e seu Valor

O apartamento onde ocorreu o crime, que tinha uma avaliação de aproximadamente R$ 1,6 milhão em 2009, foi vendido em 2016 e, atualmente, está avaliado em cerca de R$ 2,2 milhões, segundo informações do Sindicato da Habitação do DF (Secovi). O imóvel, que possui características sofisticadas e é parte de uma localização privilegiada na capital, carrega consigo um histórico sombrio que continua a marcar sua imagem.

A Repercussão do Crime e seu Legado

O crime se tornou emblemático, gerando discussões não apenas sobre a violência familiar, mas também sobre a justiça no Brasil. A série documental no Globoplay que relata os eventos e a tragédia da família Villela trouxe um novo olhar sobre o caso. A população se mostra atenta aos novos desdobramentos e à maneira como o sistema judiciário lidará com as alegações de Adriana e as possíveis novas investigações.

O assassinato de José e Maria Villela, assim como de Francisca Nascimento, não apenas deixa um lembrete trágico na história da cidade, mas também levanta questões sobre o que pode ocorrer quando relações familiares se deterioram a tal ponto. À medida que a nova fase da Justiça se inicia, o público em Brasília e no Brasil aguarda com expectativa os próximos passos dessa história ainda em desenvolvimento.

Para mais informações, acesse a cobertura completa sobre o Crime da 113 Sul e suas implicações sociais e jurídicas.

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