Castorine, a atriz que dá vida à sensual e ingênua Maria Divina na novela “Êta Mundo Melhor!”, compartilhou suas reflexões sobre a complexidade de sua personagem em um recente episódio do podcast “Papo de Novela”. Através de suas palavras, a artista revela não apenas a sensualidade que Maria exala, mas também a ingenuidade que a caracteriza quando o assunto é amor, especialmente em relação ao vendedor Zé dos Porcos.
A paixão de Maria Divina por Zé dos Porcos
Desde que Maria Divina entrou na trama, a personagem conquistou o coração de Zé dos Porcos, interpretado por Anderson Di Rizzi, com seu charme e carisma. Castorine, no podcast, discute como a paixão dessa protagonista vai além da superficialidade, mostrando-se uma mulher forte por trás da sua vulnerabilidade. Ela afirma: “Quando comecei a construir a Maria Divina dentro de mim, para mim ela não é inocente, ela não é boba. Ela sabe o que acontece no corpo dela, mas na hora ‘H’ ela não vai saber de nada.”
Essa análise da atriz revela um lado romântico e sonhador de Maria Divina, que almeja um futuro com Zé dos Porcos, sonhando em se casar e ter filhos. No entanto, Castorine destaca que sua personagem também se sujeita a situações que poderiam ser evitadas, se tivesse uma amiga para aconselhá-la, ressaltando a fragilidade e ingênua que coabitam no caráter de Maria.
O sex appeal de Maria Divina
No mesmo podcast, Castorine também comenta sobre a construção do sex appeal de sua personagem. Para isso, a atriz se inspirou em ícones femininos da época pin-up. “Vi muita coisa burlesca. A Amora [Mautner, diretora artística da novela] me falou muito para ver essas mulheres pin ups. Então, foquei muito no físico nela, no corpo. Ela é charmosa,” detalha Castorine, refletindo sobre o desafio de se apropriar de uma imagem mais sensual.
“Ela é meio 8 ou 80, muito impulsiva. Ela sente muito e do nada ela volta,” adiciona a atriz, mostrando como Maria Divina representa uma energia feminina forte e autêntica que ela mesma começou a explorar em sua vida. “A Maria Divina me conectou com uma força mais feminina. Eu tinha o yang mais forte dentro de mim, que é algo mais ativo. Mas entendi essa energia passiva, feminina e entendi a força,” explica Castorine.
Transformação e visual marcante
Outro ponto que Castorine destacou no podcast foi sua identificação com o visual “cabeludo e castanho” de Maria Divina. Ela demonstrou um entusiasmo genuíno pela aparência que sua personagem representa e revelou que, quando optaram por um cabelo solto ao invés de uma trança, sentiu que havia encontrado a essência perfeita para Maria. “Acho que a Maria Divina é meio Glinda do Wicked,” brinca a atriz, enfatizando a conexão que estabeleceu com o visual e a personalidade de sua personagem.
A forma como Castorine se expressa sobre Maria Divina transmite uma profunda admiração pela complexidade dessa mulher, repleta de nuances e força, refletindo muito mais do que uma simples personagem de novela. Através de seus comentários no “Papo de Novela”, fica evidente que a ligação entre a atriz e sua personagem é bastante íntima, revelando-se não apenas como uma obra de ficção, mas como um reflexo de questões reais e relacionamentos humanos.
A conversa é uma oportunidade rica para os ouvintes manusearem a compreensão do papel da mulher nas novelas e a representação da sensualidade, amor e da busca por autenticidade que permeia a vida das mulheres contemporâneas.
Ouça a entrevista completa e mergulhe de cabeça no universo de “Êta Mundo Melhor!” e o encantador mundo de Maria Divina.
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