Brasil, 6 de setembro de 2025
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Tucker Carlson provoca Pete Buttigieg com questões sobre a sexualidade

Tucker Carlson declarou interesse em fazer perguntas específicas sobre sexo gay a Pete Buttigieg para testar sua autenticidade

No programa online, Carlson acusou Buttigieg de ser um “gay falso”, levantando suspeitas sobre sua orientação sexual e motivos políticos, gerando polêmica nas redes.

Acusações e teorias conspiratórias contra Buttigieg

Durante a transmissão de sua atração, Carlson sugeriu que o ex-prefeito de South Bend, Indiana, estaria usando sua identidade para avançar na política, alegando que Buttigieg teria atuado de forma a parecer mais incluente ao partido Democrata. “Meu produtor gay sempre dizia que ele não é realmente gay”, afirmou Carlson, que também ouviu tal hipótese de seu convidado, Michael Knowles.

Knowles acrescentou que tem um amigo que acredita que Buttigieg seja “uma farsa gay”, insinuando que sua ascensão rápida na política poderia ser suspeita. “Ele está jogando o jogo do longo prazo”, comentou o entrevistado, combinando a teoria conspiratória com críticas ao “cacife” do político.

Planos de Carlson para comprovar sua teoria

O apresentador revelou ainda que deseja realizar uma entrevista com Buttigieg para fazer perguntas muito específicas sobre sexo gay, com o intuito de verificar sua sinceridade. “Sempre quis entrevistá-lo, mas ele nunca quis falar comigo. Quero fazer perguntas detalhadas para ver se ele consegue responder”, declarou Carlson, que duvida da naturalidade de Buttigieg.

Contexto político e repercussões

Ele e Knowles apontaram que Buttigieg, que é casado com Chasten Buttigieg desde 2018 e participou da disputa presidencial de 2020, possui uma trajetória marcada por ascensão rápida. Desde sua formação em Harvard e carreira militar, até sua cadeira no governo Biden, a atuação do político tem sido alvo de desconfianças por parte de setores mais conservadores.

Especialistas criticaram as declarações de Carlson, classificando-as como ataques infundados e desrespeitosos, que reforçam um discurso de intolerância e desinformação. “São teorias conspiratórias que não têm base na realidade”, afirma a analista política Regina Alves.

Reações e impacto na opinião pública

A controvérsia gerou reações variadas nas redes sociais, com muitos condenando o episódio como uma tentativa de difamar Buttigieg por sua orientação sexual. Grupos de direitos civis lembraram que questões pessoais não devem ser objeto de ataques políticos ou midiáticos.

O episódio reforça a polarização existente no cenário político americano, onde temas ligados à sexualidade e identidade continuam sendo usados para fortalecer discursos de ódio ou desinformação.

Para acompanhar mais desenvolvimentos, confira os artigos relacionados sobre liberdade de expressão e políticas de combate ao discurso de ódio no Brasil, disponíveis em nossa editoria de Política.

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