O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou na sexta-feira que a cúpula dos líderes do G20 de 2026 será realizada em dezembro no estado de Miami, na Flórida, no complexo de golfe Trump National Doral. A decisão foi confirmada por Trump durante entrevista no Salão Oval, destacando a localização privilegiada ao lado do aeroporto local.
Detalhes sobre a realização do evento em Miami
Trump anunciou que a escolha do local se deve à sua conveniência logística e estética. “Todos querem que seja lá porque fica bem ao lado do aeroporto, é a melhor localização, é lindo, tudo é lindo”, declarou o presidente aos jornalistas. A confirmação foi acompanhada por uma fotografia do complexo, que mostra o resort de luxo localizado em Miami.
Posição do presidente em relação ao evento
Trump garantiu que a iniciativa não gerará lucros pessoais, afirmando: “Não ganharemos nenhum dinheiro com isso. Estamos fazendo um acordo em que não haverá dinheiro, não há dinheiro nisso. Só quero que dê certo”. A propriedade do complexo é de sua família e ele insistiu que o encontro será isento de interesses financeiros.
Histórico e expectativas do evento
Este será o primeiro G20 organizado sob sua administração, embora Trump tenha recusado participar da próxima reunião, marcada para novembro na África do Sul, onde o vice-presidente J.D. Vance representará os Estados Unidos. Além disso, o presidente expressou interesse em convidar o presidente russo Vladimir Putin, apesar da suspensão da Rússia do G20 devido à anexação da Crimeia, e também afirmou que gostaria de receber o presidente chinês Xi Jinping.
Reações e controvérsias
Trump, que enfrentou acusações de enriquecimento durante seus mandatos e atualmente é alvo de críticas por supostas relações econômicas com sua família, reforçou sua postura de desvinculação dos negócios familiares. “Formalmente, o presidente americano não participa mais dos negócios da família, que agora são administrados principalmente por seus filhos”, afirmou.
Contexto internacional e antecedentes
Anteriormente, Trump tentou organizar uma cúpula do G7 no mesmo local, mas desistiu devido às denúncias de corrupção por parte de seus adversários democratas. Debates sobre a participação de países como Rússia e China continuam a envolver o governo norte-americano, especialmente em meio às tensões geopolíticas atuais. A presidência rotativa do G20, que neste ano cabe à África do Sul, continua a gerar debates, sobretudo após declarações de Trump sobre possível não participação na cúpula africana, alegando questões de direitos humanos.
Veja mais detalhes na matéria original do O Globo.
