Neste domingo, o analista médico sênior da Fox News, Dr. Marc Siegel, causou repercussão ao elogiar o estilo de fala do ex-presidente Donald Trump, defendendo sua clareza e comparando-o positivamente com Joe Biden. A declaração surpreendeu muitos e gerou debates sobre a equipe de saúde do ex-presidente.
Siegel elogia Trump e faz comparações controversas
Durante entrevista na Fox News, Siegel afirmou que Trump evita o uso de teleprompter e que sua fala é clara, deixando os espectadores “hipnotizados” enquanto fala. “President Trump não usa teleprompter. Ele fala simplesmente de forma clara”, declarou Siegel, em comentário que gerou reações nas redes sociais. O analista chegou a comparar Trump com Biden, criticando o ex-presidente por suas gagues e alegando que Biden estaria “demente”.
“Tínhamos um cara fazendo gagues, mas ele não sabia onde estava”, afirmou Siegel, que em 2020 previu que o pior cenário para a Covid-19 seria que “pudesse ser uma gripe”, além de declarar que Trump é “muito cognitivamente avançado” após uma famosa prova de raciocínio.
Contradições na defesa de Trump
Uso frequente de teleprompters questionado
No entanto, a afirmação de Siegel sobre Trump evitar teleprompters foi colocada em xeque por recentes declarações do próprio ex-presidente. Trump frequentemente utiliza teleprompters em seus discursos e eventos públicos, apesar de admitir que às vezes se desvia do roteiro, com discursos mais improvisados. Além disso, Trump costuma fazer comentários longos e rambling, incluindo temas diversos como tubarões, moinhos de vento e conspirações, caracterizando um estilo diferenciado, por vezes considerado confuso por críticos.
“Ele fala sobre nove assuntos diferentes e consegue integrá-los de forma brilhante”, afirmou Trump em uma entrevista recente, justificando seu estilo como uma técnica que chamou de “a tecelagem” ou “the weave”. Segundo o ex-presidente, “professores de inglês” lhe disseram que seu método é “brilhante”.
Preocupações sobre saúde e deterioração cognitiva
Critérios de saúde e aparência física
Nos últimos meses, Trump vem enfrentando questionamentos sobre sua saúde física e mental. Recentemente, ele foi flagrado com hematomas nas mãos e inchaço nos pés, que a equipe de saúde atribui a uso de aspirina e insuficiência venosa crônica. Especialistas têm alertado que seu discurso e comportamento indicam uma possível deterioração cognitiva, com relatos de fala arrastada, esquecimento de nomes e fadiga crescente, especialmente ao final do dia.
O autor Tim O’Brien, em livro publicado em 2005, afirmou que a expressão de Trump vem piorando, descrevendo-o como cada vez mais “torto” na fala e na forma de pensar. Essa preocupação também é compartilhada por alguns colegas e jornalistas que acompanham a carreira do ex-presidente há anos.
Repercussão e impacto nas próximas semanas
As declarações de Siegel e os questionamentos sobre a saúde de Trump continuarão a gerar debate, especialmente com o surgimento de novas informações sobre seu estado físico e mental. Especialistas reforçam a importância de uma avaliação médica detalhada para determinar seu real estado de saúde e capacidade de liderança.
A discussão sobre o estilo de comunicação de Trump, seu vigor físico e suas condições de saúde deve se intensificar nas próximas semanas, influenciando o cenário político e o debate público.
