Durante entrevista ao The Daily Caller, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, fez comentários polêmicos, chamando a âncora da CBS, Margaret Brennan, de “estúpida”. A declaração ocorreu enquanto discutiam a cobertura midiática do ex-presidente Donald Trump e sua administração.
Declaração polêmica sobre Margaret Brennan
Na conversa, Trump questionou sua candidata a convidada, perguntando: “O que você acha de Margaret Brennan?” Ao que Leavitt respondeu, sem hesitar: “Ela é estúpida. Pode colocar isso no recorde.” Trump, por sua vez, acrescentou que Brennan é “desagradável”, e Leavitt concordou. O ex-presidente também elogiou as insistentes trocas de Marco Rubio com a jornalista.
Histórico de ataques a jornalistas
Não é a primeira vez que Karoline Leavitt faz declarações ácidas contra a imprensa. Em uma participação recente no podcast Ruthless, ela revelou estratégias utilizadas pela equipe de comunicação da Casa Branca para desacreditar jornalistas, incluindo a busca por especialistas online, a análise de suas afiliações políticas e o envio de entradas do Wikipedia para desacreditá-los.
Contexto e repercussão
A postura de Leavitt reflete o discurso combativo de figuras próximas ao ex-presidente Donald Trump, que frequentemente criticam a mídia tradicional. Comentários como esses aumentam a polarização e promovem um clima de hostilidade contra jornalistas considerados opositores.
Implicações para a imprensa e a política
Especialistas afirmam que esse tipo de discurso pode contribuir para o fortalecimento de uma narrativa antissistema e alimentar uma atmosfera de intolerância na política americana. “Ao chamar uma jornalista de ‘estúpida’, Leavitt reforça uma postura de ataque aberto contra a imprensa, que tem se tornado uma marca registrada na retórica de alguns setores políticos”, avalia Ana Pereira, analista de mídia.
Próximos desdobramentos
Assessores de Leavitt não comentaram oficialmente o episódio até o momento. Entretanto, a controvérsia reforça o atual clima de conflito entre a administração Biden e grupos mais alinhados ao discurso de direito e ao ex-presidente Trump.