Brasil, 5 de setembro de 2025
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Homem é preso em SP após suspeita de matar ex-companheira em PE

A Polícia Civil prendeu um homem acusado de matar sua ex-companheira em Pernambuco. O crime chocou a comunidade local.

No final de agosto, um crime brutal abalou a tranquilidade da cidade de São José da Coroa Grande, em Pernambuco, onde a frentista Adriana Lúcia de Souza, de 40 anos, foi estrangulada em sua residência. O principal suspeito do assassinato, Adelmir Alves de Araújo, de 52 anos, foi capturado na cidade de São Vicente, litoral de São Paulo, após uma ação conjunta da Polícia Civil de São Paulo e da Polícia Civil de Pernambuco.

Como a prisão ocorreu

A prisão de Adelmir foi coordenada pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Vicente, que recebeu um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça de Pernambuco. Os investigadores receberam informações sobre o paradeiro do suspeito e, após localizá-lo na casa da irmã, realizaram a prisão na manhã de quinta-feira.

Conforme a Polícia Civil, Adelmir teria fugido do Nordeste do Brasil em um ônibus, buscando se esconder na Região Sudeste. A DDM de São Vicente ficou responsável por manter o suspeito à disposição da Justiça até novos desdobramentos no caso.

A tragédia que chocou a comunidade

O crime que resultou na morte de Adriana foi descrito como um ato insano e cheio de violência. Ela foi encontrada morta no banheiro de sua casa no dia 27 de agosto, e as circunstâncias em torno do crime revelaram um relacionamento marcado por abusos e ciúmes. Vizinhos relataram que a relação entre os dois era cheia de conflitos, e que poucos dias antes do crime, Adelmir esteve na casa de Adriana para “quebrar tudo”, mas que a situação foi contornada pela intervenção policial.

Segundo testemunhas, Adriana era mãe de dois filhos: um jovem de 22 anos e uma menina de apenas sete anos, fruto de um relacionamento anterior. A violência contra a mulher é uma questão alarmante no Brasil, e o caso de Adriana reacende a discussão sobre a proteção necessária para as vítimas de violência doméstica.

Reflexões sobre a violência doméstica

Casos como o de Adriana Lúcia de Souza revelam a gravidade da questão da violência contra as mulheres no Brasil. De acordo com dados do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, o número de feminicídios no país é preocupante e crescente. Enquanto a sociedade avança em muitos aspectos, o combate à violência de gênero ainda é uma luta constante.

O fato de que Adelmir estava escondido no litoral de São Paulo, longe do local do crime, levanta questões sobre a mobilidade dos agressores e como é essencial um sistema de monitoramento e apoio para mulheres que vivem em situações de risco. Organizações não governamentais e grupos de apoio têm se esforçado para oferecer recursos e alternativas para as vítimas, mas ainda há muito a ser feito.

Próximos passos no caso

O caso está sob a alçada da Delegacia da 82ª Circunscrição de São José da Coroa Grande, e a investigação continua. O g1 tentou contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para obter mais informações sobre a prisão e os próximos passos, mas não teve retorno até o fechamento dessa reportagem.

Adelmir Alves de Araújo agora aguarda a decisão da Justiça, e a comunidade local continua em luto pela perda de uma vida que poderia ter sido preservada. É um triste lembrete de que a violência doméstica não deve ser silenciada, e um chamado para que todos os cidadãos lutem contra essa grave violação dos direitos humanos.

A sociedade precisa estar atenta e agir para prevenir que mais mulheres, como Adriana, sejam vítimas de violência. A consolidação de políticas públicas efetivas e a conscientização da população são passos fundamentais para acabar com essa triste realidade.

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