O secretário de Defesa, Pete Hegseth, provocou especulações ao insinuar que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos pode passar a se chamar “Departamento de Guerra”. A declaração aconteceu nesta quinta-feira, após Hegseth deixar a Base Aérea de Andrews, em Maryland, e afirmar aos jornalistas: “Obrigado por viajarem com o Departamento de Guerra!”.
Indícios de uma mudança oficial no nome do órgão
Hegseth reforçou os sinais nas redes sociais ao repostar uma reportagem sobre a possível alteração, escrevendo “Departamento de Guerra” na legenda. Segundo fontes próximas ao governo, a assinatura de uma ordem executiva por parte de Donald Trump, prevista para sexta-feira, autorizaria a adoção oficial do novo título, permitindo que o secretário de Defesa utilize a denominação “Secretário de Guerra” em comunicações oficiais, conforme um documento do Gabinete Oval, acessado pela Reuters.
Impacto e aprovação no Congresso
Alterações de nomes de órgãos federais, como o Departamento de Defesa, necessitam de aprovação do Congresso. Com uma maioria relativa no Senado e na Câmara dos Deputados, o governo de Trump acredita que a mudança será aprovada sem grandes dificuldades. Trump já declarou anteriormente que o nome “Departamento de Guerra” soa mais forte e expressivo.
“Queremos defesa, mas também ofensiva… Como Departamento de Guerra, vencemos tudo, vencemos tudo e acho que precisaremos retomar essa postura”, ressaltou o presidente em entrevista ao Oval Office na última semana.
Perspectivas para o futuro do órgão
Se for implementada, a mudança reforçaria uma postura mais agressiva na política de defesa dos Estados Unidos. Especialistas analisam que a alteração também visa fortalecer a imagem do país no cenário internacional, embora gere controvérsia sobre o significado de transformar uma instituição estrutural e simbólica do país.
Analistas políticos destacam que a estratégia de Trump de alterar nomes e figuras institucionais faz parte de sua tentativa de marcar uma nova era na política de segurança nacional, com um foco maior na beligerância e na afirmação de força.