A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está conduzindo um novo processo sancionador contra cinco integrantes da diretoria da Ambipar, envolvendo suspeitas de irregularidades na aquisição de ações da companhia por meio de um programa de recompra. Os detalhes exatos da acusação ainda não foram divulgados, pois o processo é sigiloso.
Origem da investigação e relação com a recompra de ações
A apuração teve início a partir de uma análise sobre possíveis irregularidades na recompra de ações da Ambipar, que foi levantada dentro de uma investigação mais ampla da área técnica da CVM. Essa análise resultou na exigência de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA), obrigando acionistas com participação relevante a oferecerem compra aos minoritários em condições semelhantes, conforme previsto na legislação de mercado de capitais.
Denúncia contra a diretoria da Ambipar
Na investigação atual, estão sob suspeita o fundador e CEO da empresa, Tércio Borlenghi Júnior; o diretor operacional, Guilherme Patini Borlenghi; a diretora adjunta, Luciana Freire Barca Nascimento; o diretor de relações com investidores, Pedro Borges Petersen; e Thiago da Costa Silva, diretor de integração e finanças. De acordo com a CVM, esses membros são acionados por possíveis condutas que possam ter desfavorecido os acionistas minoritários ou violado regras do mercado financeiro.
Implicações e próximos passos
Apesar de o procedimento ainda estar em andamento, a CVM pode aplicar sanções que variam desde advertências até multas elevadas, além de possíveis barreiras para atuação futura dos envolvidos no mercado de capitais brasileiro. A investigação prossegue para apurar as responsabilidades e determinar as sanções cabíveis.
Mais informações sobre o caso podem ser acompanhadas na reportagem do O Globo.