Brasil, 8 de setembro de 2025
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Covid volta a crescer em estados do Oeste e Sul dos EUA

Casos de COVID-19 estão em alta especialmente no Texas, Califórnia e regiões do oeste e centro-sul, reforçando necessidade de cuidados

Os Estados Unidos enfrentam uma nova aceleração de casos de COVID-19, principalmente em estados do Oeste e Sul, como Texas, Califórnia e Novo México. Apesar de o aumento ser observado em todo o país, essas regiões apresentam as taxas mais elevadas de positividade em testes, alertando para a importância de precauções.

Covid em alta no Oeste e Sul Central

Dados atuais indicam que regiões como Texas, Oklahoma, Novo México, Nevada, Oregon e Califórnia registram os maiores índices de testagem positiva, mesmo com o reconhecimento de que o monitoramento se tornou menos preciso devido a cortes de financiamento e diminuição nos testes detalhados. Sarah Whitley Coles, especialista na área da saúde, aponta que o cenário aponta para um aumento de casos nessas regiões.

Segundo o microbiologista doutor S. Wesley Long, a taxa de positividade nos testes na região centro-sul dos EUA, que inclui Texas, Novo México e áreas próximas, está entre as mais altas do país, reforçando a necessidade de atenção ao sintomas mesmo que pareçam simples, como coriza, tosse ou febre.

Rastreamento menos preciso, mas crescimento aparente

Embora a confiabilidade dos dados seja menor por conta de cortes de recursos e redução na realização de testes, a tendência de aumento de casos se mantém, conforme alertam especialistas. A taxa de positividade nos testes nos EUA subiu para 11,2%, com picos de até 17,9% em alguns estados, indicando que provavelmente há mais pessoas infectadas do que os números revelam.

Profissionais como o doutor Scott Roberts, de Yale, ressaltam que os números atuais são significativamente menores do que durante picos anteriores, como o de janeiro de 2022, mas a tendência de crescimento ainda preocupa.

Prevenção, vacinas e cuidados necessários

Embora os novos variantes, Stratus e Nimbus, não apresentem maior severidade, a infecção por COVID ainda pode levar a complicações graves, incluindo long COVID, hospitalizações e óbitos. Dados sobre aumento de visitas ao pronto-socorro reforçam a necessidade de ações preventivas.

Especialistas recomendam que, em regiões de alta transmissão, a população mantenha cuidados adicionais, como usar máscara em ambientes fechados, evitar aglomerações, lavar as mãos com frequência e se vacinar quando possível. As novas vacinas, que promovem proteção contra as variantes atuais, só estão disponíveis para grupos de risco no momento, incluindo idosos e pessoas com condições de saúde específicas.

Fique atento aos sintomas e teste-se

Profissionais como Sarah Whitley Coles alertam para a importância de realizar testes quando surgirem sinais de doença. Caso o teste seja negativo, recomenda-se repetir após alguns dias, pois testes falsos podem ocorrer. Se confirmado o COVID, há opções de medicamentos antivirais que ajudam a reduzir internações e acelerar a recuperação, destacou Long.

De modo geral, o agravamento atual reforça que o vírus continua presente e pode afetar qualquer pessoa, independentemente de idade ou estado de saúde. Manter a vigilância é essencial para evitar casos graves e a propagação.

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