Brasil, 7 de setembro de 2025
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Wanderlei Barbosa afirma ser perseguido em vídeo nas redes sociais

Governador afastado de Tocantins, Wanderlei Barbosa, denuncia perseguição política e reage ao afastamento durante operação da PF.

empresas previamente selecionadas, muitas delas constituídas há pouquíssimo tempo, que receberiam a totalidade do valor contratado, entregando em contrapartida apenas parte do quantitativo estipulado”, explica o trecho da decisão do Superior Tribunal de Justiça.

A Polícia Federal investe em múltiplas frentes na apuração dos crimes, incluindo frustração do caráter competitivo das licitações, peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Mais de R$ 97 milhões foram pagos através de contratos para a aquisição de cestas básicas no período investigado, levantando sérias preocupações sobre a administração pública no Tocantins.

Reações e desdobramentos

Após o afastamento, Wanderlei Barbosa e a primeira-dama se comprometeram a provar sua inocência. Em nota, a primeira-dama declarou: “Irei dedicar-me plenamente à minha defesa, convicta de que conseguirei comprovar minha total ausência de participação nos fatos que estão sendo apontados”. Por sua vez, Wanderlei enfatizou que a medida foi precipitada, uma vez que as investigações ainda estavam em andamento.

O clima político no Tocantins está tenso, enquanto os desdobramentos da Operação Fames-19 continuam a impactar as relações entre os principais atores políticos do estado. A defesa de Wanderlei falou sobre a necessidade de auditoria nos contratos e manifestou confiança na Justiça, enquanto Laurez Moreira tenta estabilizar a administração e desviar atenção das denúncias que envolvem a gestão anterior.

Conclusão e expectativa por justiça

O caso de Wanderlei Barbosa e o desvio de recursos públicos no Tocantins ressaltam a importância de uma investigação firme e transparente. A sociedade clama por justiça e pela responsabilização dos envolvidos em atos de corrupção que afetam o bem-estar coletivo. Resta saber como as autoridades tomarão as medidas necessárias para garantir que casos como este não se repitam, e que a confiança do povo tocantinense nas instituições públicas seja restaurada.

À medida que os ânimos se acirram, todos olham para o futuro do estado e para as consequências das ações dos que estão no poder. Fica a expectativa de que a verdade prevaleça e que o compromisso com a ética e a moralidade na administração pública seja reafirmado.

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Na manhã desta quinta-feira, o governador afastado do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), divulgou um vídeo impactante nas redes sociais, afirmando que está sofrendo perseguição política por parte do governador em exercício, Laurez Moreira (PSD). Esta declaração surge em meio ao seu afastamento devido a investigações da Polícia Federal relacionadas ao desvio de recursos públicos na compra de cestas básicas durante a pandemia de Covid-19.

Um vídeo e uma denúncia grave

No vídeo, Wanderlei expressa sua indignação e alega que venceu as eleições anteriores com quase 500 mil votos, ressaltando que enfrentou diversas adversidades. “Eu ganhei as eleições passadas com quase 500 mil votos e, para isso, derrotei pessoas que não aceitaram e se juntaram ao vice-governador Laurez”, afirmou. O governador afastado sugere que há um complô contra ele, orquestrado pelo seu antecessor e vice-governador, que buscaria sua exclusão do cargo.

Em resposta, Laurez Moreira declarou que as acusações são desrespeitosas e que questões relacionadas ao afastamento devem ser resolvidas na Justiça. “O afastamento dele é questão da Justiça, e é um problema que tem que resolver com a Justiça, não comigo”, afirmou em coletiva de imprensa.

Operação Fames-19 e as investigações

O afastamento de Wanderlei Barbosa e sua esposa, Karynne Sotero Campos, ocorreu na segunda fase da Operação Fames-19, que investiga um suposto esquema de corrupção e desvio de recursos públicos relacionados à compra de cestas básicas. A operação foi desencadeada pela Polícia Federal, que mobilizou mais de 200 policiais para cumprir 51 mandados de busca e apreensão em diversos estados, incluindo Tocantins e o Distrito Federal. O STJ determinou que o governador e sua esposa fiquem afastados por 180 dias.

De acordo com as investigações, o esquema envolveria um grupo de servidores, políticos de alto escalão e empresários, que direcionavam verbas destinadas ao enfrentamento da Covid-19 para empresas que, em muitos casos, não tinham a capacidade de fornecer os produtos contratados. Muito se fala sobre práticas fraudulentas que teriam gerado um prejuízo estimado de R$ 73 milhões aos cofres públicos.

O impacto das acusações

A operação, que revelou graves irregularidades em contratos de fornecimento, levanta questionamentos sobre a transparência na utilização de recursos públicos em momentos críticos, como a pandemia. “O esquema consistiu na contratação de um grupo de

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