Brasil, 4 de setembro de 2025
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Trump defende pena de morte para homicídios em Washington, DC

Presidente Donald Trump solicita que procuradores busquem pena de morte em casos de homicídio na capital, enfrentando críticas de grupos religiosos

O presidente Donald Trump pediu aos procuradores em Washington, D.C., que busquem a pena de morte para qualquer pessoa condenada por homicídio na cidade, o que gerou resistência de grupos de advocacy, como a Catholic Mobilizing Network. O anúncio foi feito na semana passada, com Trump reforçando a postura dura contra o crime na capital do país.

Posição de Trump sobre a pena de morte e combate ao crime

Durante entrevista, Trump afirmou que, em casos de homicídio na capital, a pena de morte deve ser considerada uma resposta obrigatória. “Qualquer pessoa que mate alguém na cidade — morte por execução — e vamos buscar essa pena”, declarou. Ele argumentou que a medida serve como um forte elemento de prevenção e afirmou que “todos que ouvirem isso concordam”.

O presidente não detalhou como pretende implementar essa mudança na legislação ou nas práticas judiciais de Washington, D.C. Uma porta-voz da Casa Branca apenas reforçou os comentários de Trump sem fornecer informações adicionais sobre possíveis planos de políticas específicas.

Contexto recente de intervenção federal em Washington, D.C.

Na semana anterior, Trump anunciou uma tomada federal do controle da Polícia de Washington, D.C., enviando a Guarda Nacional para auxiliar as forças policiais locais. Segundo a Lei de Governo da Capital Federal, o presidente pode assumir o controle das forças policiais da cidade por até 30 dias durante emergências, sem aprovação do Congresso.

Trump justificou a ação alegando altos índices de criminalidade na cidade, que ele caracteriza como uma emergência. Essa medida reforça a postura de combate ao crime adotada pelo mandatário nos últimos meses, incluindo o reforço policial na região.

Cobranças religiosas e críticas à proposta de pena de morte

A presidente da Catholic Mobilizing Network, Krisanne Vaillancourt Murphy, expressou sua preocupação à CNA, destacando que, embora Washington, D.C., enfrente desafios relacionados à violência, a resposta com a pena de morte não é adequada. “Perpetuar mais violência como resposta a homicídios é um equívoco grave”, disse ela. “A pena capital não garante segurança nem promove soluções efetivas para o crime.”

Murphy reforçou que a rede de organizações católicas ao lado da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos trabalha na defesa da dignidade humana e contra a pena de morte. “Ela desrespeita a dignidade da vida e não deve ter espaço em nossa sociedade. Além disso, é um sistema caro, que não comete menos crimes nem corrige injustiças, incluindo execuções de inocentes”, afirmou.

Segundo dados do Death Penalty Information Center, a pena de morte é mais custosa do que outros métodos de prisão e não demonstra efetividade na dissuasão do crime, além de colocar em risco vidas inocentes por erros judiciais.

Perspectivas e debates sobre a pena de morte na capital

Atualmente, 27 estados americanos mantêm a pena de morte na legislação, enquanto outros 23 aboliram esse uso. A proposta de Trump reacende o debate sobre a moralidade, eficiência e custos dessa prática, que continua dividindo opiniões no país.

Espera-se que as discussões se intensifiquem à medida que o governo possa avançar na implementação de políticas mais rígidas de combate à criminalidade em Washington, D.C. O desafio será equilibrar segurança pública com os princípios de direitos humanos e justiça restaurativa.

Confira a matéria completa em CNA.

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