Brasil, 6 de setembro de 2025
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Surto de COVID-19 cresce novamente em estados do centro-oeste e sul dos EUA

Casos de COVID-19 estão aumentando especialmente em Texas, Califórnia e regiões do Oeste e Sul, alertam especialistas americanos.

Os Estados Unidos registram um aumento nos casos de COVID-19, com crescimento mais intenso em estados do centro-oeste e do sul, como Texas, Califórnia e Nova York, segundo autoridades de saúde. A retomada ocorre após as férias escolares e o retorno das viagens de verão, refletindo o padrão de pico do vírus no final do verão e início do outono.

Covid volta a atingir estados do Oeste e Sul, com maior risco na região central

De acordo com a Dra. Sarah Whitley Coles, fundadora da organização Those Nerdy Girls, o aumento na transmissão do vírus tem sido mais severo na região oeste e centro-sul do país, incluindo Texas, Novo México, Oklahoma, Arkansas e Louisiana. “Estamos vendo um crescimento significativo de casos nessas comunidades”, afirmou ela. Ainda que os dados de monitoramento estejam menos precisos devido a cortes de financiamento e redução de testes, os sinais apontam para uma nova onda.

O diretor de microbiologia do Houston Methodist Hospital, Dr. S. Wesley Long, destacou que os índices de positividade nos testes de COVID em regiões como Texas e Oklahoma estão entre os mais altos do país, chegando a 17,9%. Da mesma forma, Dr. Scott Roberts, especialista da Yale Medicine, aponta que áreas como o Texas e partes do Oeste, incluindo Oregon e Nevada, estão entre as mais afetadas atualmente.

Dados de positividade e risco de contágio nos EUA

Segundo os dados do CDC, a taxa de testes positivos nos Estados Unidos aumentou para 11,2% na última semana, contra 9,9% na anterior, refletindo uma maior circulação do vírus. Ainda assim, o índice é bem menor do que no pico da variante Ômicron, em janeiro de 2022, quando chegou a 30%. O aumento na taxa de positividade sugere que muitas infecções podem estar não sendo detectadas devido à diminuição dos testes.

Especialistas alertam que, apesar do cenário regionalmente preocupante, as taxas de transmissão no leste e sudeste do país permanecem moderadas, embora em trajetória de alta. Dr. Roberts lembra que novas variantes, como Stratus e Nimbus, têm causado o aumento, porém sem maior severidade em relação às versões anteriores do vírus.

Recomendações para evitar contágios e proteger a saúde

Autoridades reforçam a importância de precauções, principalmente em ambientes fechados. “Se sentir sintomas como nariz escorrendo, tosse, febre ou dor de cabeça, realize um teste de COVID”, orienta Dr. Coles. Caso o resultado seja negativo, recomenda-se repetir o exame após três ou quatro dias para evitar contaminação inadvertida.

Para quem testou positivo, a orientação é consultar um médico para avaliar a possibilidade de uso de medicamentos antivirais, que podem reduzir o risco de hospitalização. Dr. Long reforça que a vacinação continua sendo uma das melhores estratégias para evitar formas graves da doença, especialmente para grupos de maior risco, como idosos e pessoas com condições preexistentes.

Vacinas disponíveis e grupos de risco

Os imunizantes atualizados contra as variantes circulantes receberam aprovação da Food and Drug Administration (FDA) e estão disponíveis atualmente para idosos acima de 65 anos e pessoas com condições de saúde que elevam o risco. Para a maioria da população, a vacinação ainda representa a melhor defesa contra o agravamento da doença.

Especialistas recomendam que quem não tomou a última dose ou nunca foi vacinado converse com seu médico para avaliar a necessidade de reforços, considerando que condições como hipertensão, diabetes e obesidade aumentam o risco de complicações.

Cuidados contínuos e atenção ao cenário

As autoridades de saúde alertam para a importância de manter hábitos de higiene, como lavar bem as mãos, usar máscaras em ambientes lotados e evitar o deslocamento em caso de sintomas. Assim, mesmo com a redução dos casos em algumas regiões, a prevenção permanece essencial para evitar uma nova fase de transmissão acentuada.

No momento, o monitoramento da pandemia ainda é uma prioridade, com estudos em andamento sobre a evolução das variantes e as melhores estratégias de vacinação. A recomendação geral é ficar atento às orientações locais e seguir as medidas de proteção.

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