Brasil, 4 de setembro de 2025
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Homem com armas na califórnia alegou ser o anjo da morte e levou ameaças a uma abadia, enquanto a polícia investiga o caso.

Um homem foi preso na Califórnia após ameaçar uma igreja católica local e portar uma vasta quantidade de armas, incluindo facas, canivetes e um sabre. Joshua Michael Richardson, de Alabama, afirmou ser o “anjo da morte” e que tinha como objetivo “fazer a ceifa do Senhor”, segundo as autoridades.

Homem ligado a ameaças e armas na Califórnia

Richardson foi detido no dia 28 de agosto após fazer ameaças criminosas contra a Abadia de São Miguel, localizada em Silverado, aproximadamente 65 km a sudeste de Los Angeles, nas Montanhas de Santa Ana. A polícia encontrou em seu veículo um arsenal que incluía facas, chocalhos de latão e um guarda-chuva com uma lâmina (sabre).

De acordo com o Ministério Público do Condado de Orange, Richardson enviou um e-mail ameaçando “fazer a ceifa do Senhor” antes de viajar dos Estados Unidos para a abadia. Ele também alegou ser o ” cavaleiro do cavalo pálido”, referência ao Apocalipse 6:8, que fala da personificação da morte, um dos Quatro Cavaleiros.

Segundo ataque e ameaças na Igreja

Richardson afirmou ainda ser o arcanjo Miguel, o anjo da morte, e explicou que escolheu a Abadia de São Miguel por ser uma das poucas igrejas no país que pratica o Michaelmas, celebração de Miguel. Ele participou de uma missa no dia 26 de agosto e, após o culto, seguiu o padre até uma área reservada da igreja, onde fez comentários ameaçadores e enigmáticos.

Após sua prisão, ele foi acusado de múltiplos crimes, incluindo ameaças, posse de objetos cortantes de forma criminosa e posse de arma branca. O procurador do Ministério Público de Orange County, Todd Spitzer, destacou a importância de proteger locais sagrados. “Ninguém deveria worshipar com medo de um estranho que entra com a intenção de determinar quem vive e quem morre”, afirmou em uma coletiva após a detenção.

Contexto e impacto do caso

O incidente aconteceu exatamente um dia após um tiroteio em uma escola católica em Minneapolis, que resultou na morte de duas crianças e na Injúria de cerca de 20 pessoas. O atirador, Robin Westman, de 23 anos, revelou em um manifesto estar enfrentando problemas de saúde mental agravados pelo uso de maconha e questões relacionadas à sua identidade de gênero.

Autoridades reforçam que incidentes que ameaçam a segurança de locais de culto reforçam a necessidade de vigilância e proteção às comunidades religiosas. “Locais de oração são sagrados e devem ser preservados como espaços de paz”, afirmou Spitzer.

A investigação do caso de Richardson continua, e as autoridades alertam para o aumento de ameaças de violência contra instituições religiosas. A polícia e o Ministério Público buscam garantir a segurança dos fiéis e evitar novos incidentes similares.

Fonte: Catholic News Agency

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