Robin Wright, conhecida por papéis como Claire Underwood em “House of Cards”, compartilhou suas impressões sobre a vida fora dos Estados Unidos, especialmente na Inglaterra, em entrevista ao The Times UK. Aos 59 anos, ela revelou que, após anos morando no Reino Unido, concluiu que “a América é um caos”.
Reflexões sobre o estilo de vida no Reino Unido
Atualmente, Robin vive na região de Chilterns, onde aprecia a tranquilidade e a liberdade de ser quem ela é, longe do ritmo acelerado de Hollywood. “Gosto da liberdade de ser quem sou aqui. As pessoas são tão gentis”, afirmou à publicação. Ela destacou a calma que encontrou na área, contrastando com o barulho e a correria típicos das ruas de Los Angeles, onde ela vivia cercada por vizinhos em constantes projetos de reforma.
O peso da classe social e a cultura de julgamento
Durante a conversa, Robin também falou sobre a obsessão britânica com classe social. “É muito evidente quando você está em um ambiente e sente o julgamento ou o elogio de alguém de posição mais elevada”, disse. “Estou tentando entender por que eles são tão obcecados por quem estudou em que colégio ou universidade. Quem se importa?”
Movimentos de celebridades fora dos EUA
Robin integra uma lista crescente de artistas que optaram por morar fora do território norte-americano, junto de nomes como Rosie O’Donnell e Ellen DeGeneres. Segundo fontes, ela não mudou de país por motivos políticos, mas acredita que o ambiente cultural no Reino Unido oferece uma perspectiva diferente e mais tranquila para sua vida.
Projetos atuais e percepções pessoais
Apesar de estar trabalhando na série “The Girlfriend”, uma produção da Prime Video, a atriz diz que sua decisão de residir na Europa não está relacionada ao cenário político dos Estados Unidos. Ainda assim, suas palavras ecoam forte entre aqueles que continuam no Brasil e na América, vivendo a urbanidade maluca de Hollywood.
Perspectiva de uma americana na Inglaterra
Robin Wright expressou um sentimento comum a muitos expatriados: a valorização do silêncio e a busca por uma vida com menos pressa. Para ela, a maior lição foi perceber o quanto a cultura de classe e a velocidade na América dificultam a conexão com uma vida mais autêntica e tranquila. “Tudo lá é corrida, competição e velocidade”, ela afirmou.
O comentário de Robin reforça a complexidade de morar fora do próprio país — uma experiência que traz liberdade, mas também revela as contradições de uma cultura que ela agora observa de fora. E, mesmo sem intenção, suas palavras nos obrigam a refletir sobre o que realmente importa na vida moderna.