Brasil, 4 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Reag Investimentos extingue conselho consultivo após investigação na Operação Carbono Oculto

A gestora anunciou a dissolução do órgão após a renúncia de todos os seus membros, enquanto negocia a venda do controle da empresa.

A Reag Investimentos, uma das empresas investigadas na Operação Carbono Oculto, anunciou nesta semana a extinção do seu conselho consultivo. A decisão foi tomada em assembleia do Conselho de Administração da Reag Capital Holding, após a renúncia voluntária de todos os membros do órgão, criado em 22 de abril de 2025, segundo comunicado oficial.

Fim do conselho consultivo e mudanças na gestão da Reag

O conselho consultivo, órgão não estatutário responsável por assessorar o Conselho de Administração, deixará de existir. Suas atribuições passarão a ser exercidas diretamente pelo Conselho de Administração e pela diretoria, conforme assinado pelo diretor-presidente, Dario Tanure. Fonte.

Venda do controle da gestora em andamento

De acordo com a Reag Capital Holding, há negociações em curso para a venda do controle da Reag Investimentos a potenciais interessados independentes. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirmou que “as tratativas envolvem troca de informações sob confidencialidade e discussões preliminares sobre termos econômicos e contratuais”.

Implicações das negociações e contexto atual

A companhia destacou que não há garantia de que as negociações resultem em um negócio confirmado, mas que as informações estão sendo compartilhadas sob acordos de confidencialidade. A Reag Holding detém 63,93% das ações da gestora, enquanto pessoas vinculadas à sua estrutura possuem outros 23,45%. Além disso, 11,68% das ações estão em livre circulação e 0,14% na tesouraria.

Impacto da Operação Carbono Oculto na Reag Investimentos

A Reag Investimentos esteve no epicentro da Operação Carbono Oculto, deflagrada na semana passada. Mandados de busca e apreensão foram realizados na sede da gestora após investigações do Ministério Público revelarem que dez fundos ligados à empresa teriam sido utilizados para adquirir e ocultar bens como imóveis, veículos e usinas de álcool. A Reag negou irregularidades e informou que já havia renunciado a oito fundos vinculados às supostas operações ilícitas.

O processo está em andamento e continua a investigação sobre possíveis práticas ilegais relacionadas aos fundos geridos pela Reag. “A empresa reafirma seu compromisso com a transparência e legalidade, colaborando com as autoridades”, afirmou a gestora em nota oficial.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes