Brasil, 5 de setembro de 2025
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Ministro da Fazenda alerta sobre interferência dos EUA no Brasil

Fernando Haddad afirma que governo americano busca influenciar política interna brasileira, citando tarifas e segurança pública.

Em uma declaração contundente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou suas preocupações sobre a interferência do governo dos Estados Unidos nos assuntos internos do Brasil. Na última quinta-feira (4/9), em entrevista à RedeTV!, Haddad afirmou que essa intromissão pode impactar negativamente a autonomia do país e suas relações externas.

Desafios da política interna brasileira

Durante a conversa, o ministro destacou que o que está em jogo se trata de um “projeto hegemônico” que busca limitar as parcerias do Brasil com outras nações. Segundo ele, há um claro desejo de impedir que o país obtenha transferências de tecnologia e tenha um “lugar ao sol” no cenário global. “Como já estão fazendo, visando um determinado resultado”, completou.

Haddad também levantou preocupações sobre as tarifas de 50% que foram impostas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Ele acredita que os próximos meses serão cruciais para o Brasil, dependendo de como o país responderá à intervenção externa em sua política. O ministro criticou a possibilidade de que o resultado das eleições de 2026 seja influenciado por interesses externos, deixando claro que uma administração de extrema-direita pode facilitar a privatização das riquezas nacionais.

A estratégia para combater o crime organizado

Além de discutir a política internacional, Haddad voltou a defender a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da segurança pública. Ele enfatizou a importância de reorganizar os esforços de combate ao crime organizado, argumentando que uma maior colaboração entre as instituições é fundamental para o sucesso dessas iniciativas. O ministro comentou sobre a necessidade de os órgãos de segurança, como a Receita Federal e a Polícia Federal, trabalharem juntos, sem rivalidades.

Operação Carbono Oculto

Em relação à operação Carbono Oculto, que expôs esquemas de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), Haddad ressaltou que a integração e o intercâmbio de informações entre os órgãos envolvidos foram cruciais para o sucesso da operação. “Quando deram conta de que tudo isso era uma trama só, eles chegaram a adiar 14 dias a operação para garantir que tudo fosse feito em conjunto”, explicou.

Os esforços conjuntos permitiram que a operação tivesse um impacto significativo, mostrando um novo caminho na luta contra o crime organizado. Para Haddad, a chave para o êxito nessas operações é a troca de informações e a colaboração entre as instituições de segurança pública. “Precisamos parar com a vaidade, é preciso que, quando algo dá errado, não um órgão empurre a responsabilidade para o outro”, afirmou.

De acordo com o ministério, a integração tem mostrado resultados promissores, e Haddad acredita que esse modelo pode ser replicado em outras áreas da gestão pública, criando um ambiente mais eficaz para enfrentar tanto desafios internos quanto externos.

Conclusão

As preocupações de Fernando Haddad sobre a interferência americana e a organização de agentes de segurança refletem um cenário complexo e desafiador para o Brasil. À medida que o país navega por essas águas turbulentas, será vital que as instituições permaneçam firmes em sua missão e trabalhem de forma coordenada para proteger a soberania nacional e garantir a segurança pública. O futuro político e econômico do Brasil dependerá, em grande parte, da capacidade do governo de lidar com esses desafios internos e externos efetivamente.

Para mais informações, acesse a reportagem completa no Metrópoles.

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