O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou nesta quinta-feira (4), em Minas Gerais, o lançamento do programa social Gás do Povo, que oferecerá botijão de gás gratuito a famílias de baixa renda. A iniciativa tem como objetivo substituir o Auxílio Gás, atualmente atendendo a 5,4 milhões de famílias, e deve beneficiar cerca de 15,5 milhões de lares em todo o país, com início previsto para novembro de 2025.
Quem terá direito ao benefício do Gás do Povo
O benefício será destinado a famílias inscritas no Cadastro Único, com renda de até meio salário mínimo por pessoa. Segundo o ministro Alexandre Silveira, o benefício representa uma economia de mais de 10% do salário mínimo para cada família contemplada. “O Gás do Povo é um programa de proteção social que promove dignidade e mais recursos no bolso de quem mais precisa”, declarou Silveira em entrevista ao programa Voz do Brasil.
Como será a distribuição do gás gratuito
Os beneficiários poderão retirar o botijão gratuitamente em 58 mil postos de revenda credenciados em todo o país, identificados com a placa “Aqui tem Gás do Povo”. Para acessar o benefício, basta apresentar um dos seguintes documentos:
- cartão do Bolsa Família;
- cartão da Caixa Econômica Federal;
- vale retirado em casas lotéricas;
- aplicativo da Caixa.
O governo também avalia retomar a distribuição por “gaiolas” em postos de combustíveis, especialmente em regiões mais afastadas, para facilitar o acesso ao gás gratuito.
Diferenças entre o Gás do Povo e o Auxílio Gás
Enquanto o Auxílio Gás atualmente transfere um valor em dinheiro para a compra do botijão, o novo programa utilizará vouchers ou créditos específicos, que só poderão ser utilizados na retirada do gás, reduzindo o risco de desvios ou atrasos na entrega do benefício.
Próximos passos e detalhes adicionais
O projeto do Gás do Povo será enviado ao Congresso Nacional por meio de uma Medida Provisória. O lançamento oficial acontecerá no Aglomerado da Serra, maior favela de Belo Horizonte, contando com a participação do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, responsável pelo desenvolvimento do programa.
O governo prevê um investimento de cerca de R$ 5 bilhões em 2026 para a implementação do benefício, que visa combater a pobreza energética e ampliar o acesso à fórmula de combustível para famílias vulneráveis.
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