A recente exibição de força militar da China reacende o debate sobre os efeitos das políticas econômicas adotadas pelos Estados Unidos na era de Donald Trump. Seu slogan “Make America Great Again” e a ênfase em práticas mercantilistas do século 19 marcaram uma estratégia voltada ao protecionismo, que, segundo analistas, influenciou o aumento de tensões internacionais e resguardou o crescimento de nações como a China.
Impacto das tarifas de Trump na política global
Durante seu mandato, Donald Trump implementou tarifas elevadas sobre produtos importados, especialmente da China, buscando fortalecer a indústria americana. Segundo especialistas, essa política gerou retaliações que aumentaram os custos comerciais e criaram um cenário de incerteza para empresas e investidores.
De acordo com análise da TV Globo, a recente demonstração militar da China representa uma resposta simbólica às pressões econômicas e políticas dos EUA, além de sinalizar o fortalecimento de seu poder militar frente às tensões globais.
China se posiciona como potência militar e econômica
A China tem investido na modernização de suas forças armadas, buscando demonstrar sua crescente capacidade militar. A exibição de força não apenas reflete a ambição de consolidar sua influência regional, mas também de competir de igual para igual com os Estados Unidos no cenário internacional.
Segundo estudiosos do setor, a política de tarifas de Trump contribuiu indiretamente para essa postura mais assertiva da China, ao estimular o país a buscar autonomia tecnológica e fortalecer suas forças militares.
Consequências para o cenário internacional
Especialistas alertam que o aumento do nacionalismo e do protecionismo, iniciado durante a administração Trump, podem gerar um ciclo de tensões que prejudique o comércio global e a cooperação internacional. A demonstração militar chinesa reforça a necessidade de diálogo e de estratégias multilaterais para evitar um conflito mais amplo.
Embora a política de tarifas tenha sido uma tentativa de fortalecer os Estados Unidos, seus efeitos colaterais parecem estimular outras nações a reposicionarem suas forças e interesses, como evidencia a postura cada vez mais assertiva da China na Ásia e no mundo.