A Embraer anunciou nesta semana a assinatura de um contrato com o governo do Panamá para a venda de quatro aeronaves A-29 Super Tucano, que serão integradas à frota do Serviço Nacional Aeronaval (SENAN). A aquisição faz parte do esforço do país em ampliar suas operações de vigilância e proteção de fronteiras, fortalecendo sua capacidade de defesa.
Panamá se torna oitavo país latino-americano a operar o Super Tucano
Com a assinatura, o Panamá se mostra o oitavo país na América Latina a operar o aeronave, ao lado de Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai e República Dominicana. No cenário mundial, 22 forças aéreas já utilizam o Super Tucano, que acumula mais de 600 mil horas de voo, destacando-se por sua robustez e versatilidade.
Fortalecimento da soberania regional
Segundo Bosco da Costa Junior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, a escolha do Panamá reforça a capacidade do país de manter sua soberania. “É uma honra ver mais um país da região confiar no Super Tucano para ampliar suas operações de vigilância e proteção”, afirmou.
Principais aplicações do A-29 Super Tucano
Projetado para missões de defesa e segurança, o aeronave é considerado líder em sua categoria devido à sua combinação de baixo custo operacional, resistência e versatilidade. Pode ser utilizado em patrulha aérea, operações especiais, reconhecimento, monitoramento de fronteiras, combate a atividades ilícitas e treinamento de pilotos.
Histórico e impacto mundial da Embraer
Fundada em 1969, a Embraer é uma das principais fabricantes globais de aeronaves, com mais de 9 mil unidades entregues. Seus produtos atendem a segmentos diversos, incluindo aviação comercial, executiva, agrícola e militar. Atualmente, uma aeronave da empresa decola a cada 10 segundos em algum ponto do planeta.
A assinatura do contrato reforça a presença da Embraer no mercado de defesa latino-americano e evidencia o reconhecimento internacional de sua linha de aeronaves militares, em especial o Super Tucano.
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