O comediante e ator Druski viralizou com seu mais recente vídeo intitulado “That Guy who is just Proud to be an AMERICAN”, que já soma mais de 174 milhões de visualizações. No vídeo, ele interpreta um típico torcedor americano em uma corrida de NASCAR, usando maquiagem branca, tatuagens temáticas, peruca de mullet e jeans, em uma performance que gerou forte repercussão nas redes sociais.
Controvérsia e reações ao “performance art” de Druski
No vídeo, Druski aparece segurando uma Budweiser para um brinde, compartilhando cigarro com uma mulher no seu colo, dirigindo seu caminhão ao som de “Born in the U.S.A.” de Bruce Springsteen, além de fazer a saudação à bandeira e recitar o Juramento à Bandeira.
Enquanto parte do público enalteceu a ousadia e reconheceu a peça como uma forma de arte performática, outros criticaram a ação. Uma usuária declarou: “Mas um comediante branco fazendo black face é racista”, levantando preocupações sobre o uso de maquiagem branca para representar um personagem racializado. Já um outro comentário enfatizou: “Não precisamos promover estereótipos.” Essas opiniões refletem o amplo debate sobre os limites do humor e representação na internet.
Reação de figuras públicas e possíveis implicações
O podcaster Theo Von também se manifestou, gerando interpretações de que estaria interessado em fazer “black face” no futuro. Essa possível intenção acendeu ainda mais o debate sobre os limites do que é aceitável em performances cênicas, especialmente quando envolvem questões raciais.
O que dizer sobre a liberdade artística e responsabilidade social?
O episódio levanta uma discussão importante sobre o papel do humor na sociedade e a responsabilidade de artistas ao abordar temas delicados, como raça e identidade. Enquanto alguns defendem a liberdade criativa, outros alertam para os riscos de reforçar estereótipos ou ofender grupos específicos.
Impactos e reflexões
A repercussão do vídeo revela a polarização de opiniões na era digital, onde uma peça de humor pode facilmente se transformar em uma polêmica maior. Como a sociedade brasileira e internacional lidam com esses limites é uma questão que ainda precisa ser debatida com atenção.
Para quem acompanha o trabalho de Druski, a discussão reforça a necessidade de refletirmos sobre o que é considerado aceitável na arte e como podemos promover o humor sem ultrapassar os limites do respeito às diferenças.
– Meta descrição: Polêmica envolvendo Druski e seu vídeo “American Patriot” reacende debate sobre racismo e limites do humor na internet.
– Tags: Druski, Blackface, polêmica, humor, racismo, performance artística, viral, redes sociais