Brasil, 4 de setembro de 2025
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DC entra na Justiça para acabar com o uso da Guarda Nacional por Trump

D.C. questiona a legalidade da presença militar na cidade, após decreto de Trump, e ameaça extensão para outras cidades dos EUA

Washington, D.C., entrou com uma ação contra o governo federal para interromper o uso da Guarda Nacional sob comando de Trump, alegando violação de leis que limitam a atuação militar na segurança local. A medida reforça a disputa jurídica sobre o papel do Exército na gestão de segurança no país.

Justiça de D.C. questiona validade da intervenção militar

O procurador-geral de D.C., Brian Schwalb, afirmou que “a implantação da Guarda Nacional na polícia é desnecessária, indesejada e perigosa para os moradores”. Segundo ele, nenhuma cidade americana deveria ter o Exército atuando na segurança pública, especialmente unidades de fora do estado, sem poder de responsabilização perante a população local.

Resposta do governo federal e contexto recente

Na resposta, a porta-voz da Casa Branca, Abigail Jackson, sustentou que o presidente agiu dentro de sua “autorização legal” ao deslocar tropas. “A ação legal de hoje tenta minar os esforços de Trump para combater o crime em D.C.”, declarou Jackson por escrito.

A ação foi protocolada na quinta-feira, após Trump ordenar a presença de mais de 2 mil soldados federais na capital, em meio a uma declaração de emergência por segurança pública, há cerca de um mês. Essa decisão ocorreu após a sua declaração de crise de segurança na cidade.

Decisão judicial recente e potencial expansão da ação militar

Na semana passada, um juiz federal determinou que Trump violou a lei ao enviar tropas a Los Angeles durante protestos contra operações de imigração. A decisão, que entra em vigor em 12 de setembro, impede o uso de militares em tarefas de captura, busca ou controle de multidões na cidade sem autorização do Congresso.

Trump ameaça outras cidades lideradas por democratas

Trump também ameaçou enviar a Guarda Nacional para outras cidades dominadas por democratas, incluindo Chicago, Baltimore e Nova Orleans. Apesar de ainda não haver confirmação de deslocamentos, autoridades de Chicago se preparam para uma possível intervenção federal.

Medidas do município de Washington e o futuro do controle federal

A prefeita Muriel Bowser ordenou que os órgãos municipais mantenham contato com as forças federais, mesmo após o fim do decreto de emergência de Trump, o que só pode ser prolongado pelo Congresso. A declaração de emergência de segurança pública em D.C. expira em 10 de setembro, mas especula-se que os militares fiquem na região até dezembro, sem uma extensão oficial confirmada.

Com a disputa judicial e o desenvolvimento das ações, o caso de D.C. reforça as divergências sobre o uso militar na função de policiamento interno, uma questão que pode chegar a novos episódios de conflito no governo dos EUA.

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