Brasil, 7 de setembro de 2025
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COVID-19 volta a crescer em Estados do Oeste e Sul dos EUA

Novos surtos de COVID-19 afetam especialmente Texas, Califórnia, Oregon e Nevada, alertando para a necessidade de precauções

Os casos de COVID-19 estão aumentando novamente nos Estados Unidos, principalmente na região Oeste e Sul, incluindo Texas, Califórnia, Oregon e Novo México, segundo especialistas. A retomada ocorre após o retorno às aulas e o fim do verão, em um padrão previsível, mas que exige cuidados contínuos.

Dados indicam alta de COVID nas regiões Oeste e Sul

Embora a coleta de dados esteja menos precisa devido a cortes de financiamento e redução de testes, profissionais de saúde alertam que o aumento de casos é evidente nessas áreas, com destaque para Texas, Oregon, Nevada e Novo México. Dr. Sarah Whitley Coles, membro das Nerdy Girls, ressaltou que a doença se mostra mais severa nesses locais, com taxas elevadas de positividade nos testes.

Segundo o médico Dr. S. Wesley Long, a taxa de positividade dos testes atingiu 17,9% em regiões como Texas, Oklahoma e Novo México, enquanto estados do Norte e Nordeste registram números mais baixos. “Se você mora nessas regiões, deve tomar precauções adicionais, especialmente em ambientes fechados”, alertou Long.

Casos mais baixos no Leste, mas em alta

Nos estados ao leste do Mississippi, as taxas de COVID ainda permanecem mais controladas, porém sinais de aumento já são percebidos, afirma Dr. Scott Roberts. A média de positividade de testes nos Estados Unidos subiu para 11,2%, embora variando em diferentes regiões. A pandemia ainda não acabou, e o risco de complicações ainda existe, especialmente com as novas variantes Stratus e Nimbus, que, apesar de não serem mais graves, continuam a causar infecções.

Recomendações para a população

Especialistas reforçam a importância de cuidados, como usar máscara em locais fechados, manter a higiene das mãos e levar a sério sintomas como dor de cabeça, febre e cansaço, que podem ser COVID. Mesmo sintomas leves, como coriza, podem indicar infecção pelo vírus, especialmente nesta época do ano.

Coles destacou que pessoas com condições de risco, como hipertensão e diabetes, devem considerar a vacinação, que agora está restrita a grupos mais vulneráveis, como idosos acima de 65 anos e portadores de condições graves. “A vacinação continua a ser a melhor defesa contra casos graves, hospitalizações e mortes”, afirmou Long.

Vacinas e cuidados adicionais

As novas vacinas, contra as variantes circulantes, foram aprovadas pela FDA, mas ainda há limitações na disponibilização, com foco em grupos de alto risco. Segundo Long, a vacinação permanece eficaz e fundamental para quem deseja se proteger.

Caso apresente sintomas, os especialistas recomendam fazer teste de COVID e repetir após alguns dias, mesmo com resultado negativo. Se o teste der positivo, procure orientação médica para uso de medicamentos antivirais, que podem reduzir o risco de hospitalização.

Por mais que a pandemia pareça estar sob controle, o alerta é para a atenção contínua e a manutenção das medidas de segurança para evitar que os surtos se agravem novamente.

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