A Quinta Turma da Corte Suprema italiana rejeitou nesta quarta-feira (4) o recurso do atacante Robinho contra a condenação por estupro coletivo ocorrida em Milão, em 2013. A decisão confirma a pena de nove anos de prisão, originalmente imposta ao jogador brasileiro.
Decisão da Justiça italiana
A análise do recurso aconteceu após anos de tramitação judicial, com Robinho tentando reverter a sentença que o condenou por abusar sexualmente de uma jovem em uma boate de Milão. Segundo o relator do caso, a acusação apresentou argumentos sólidos, e não há motivos para modificar o veredicto original.
A defesa de Robinho afirmou que irá avaliar os próximos passos, incluindo possível recurso no Tribunal Constitucional italiano. “Continuaremos lutando pela justiça e pelos direitos do nosso cliente”, declarou o advogado do jogador.
Repercussões no Brasil e no exterior
A decisão gerou reações distintas, dividindo opiniões no Brasil e no exterior. Alguns apoiam a decisão da justiça italiana, considerando a responsabilidade do atleta, enquanto outros pedem o respeito ao direito de defesa. O caso tem sido alvo de debates sobre a influência de figuras públicas em processos judiciais internacionais.
Contexto da condenação
Robinho foi condenado pela Justiça italiana em 2020 por estupro coletivo, com base em testemunhos e evidências apresentadas durante o julgamento. A condenação foi confirmada por instâncias superiores e gerou repercussão mundial, destacando os esforços do Ministério Público italiano na responsabilização de crimes sexuais.
Próximos passos e impacto
Ainda não há previsão de execução da pena de prisão, uma vez que Robinho está na fase de recursos. Especialistas apontam que a decisão reafirma o compromisso da Justiça italiana com a punição de crimes sexuais, reforçando o combate à impunidade.
Segundo fontes do setor jurídico, o caso deve continuar sendo acompanhado de perto, podendo influenciar futuros processos envolvendo celebridades e figuras públicas em diferentes países.