Brasil, 4 de setembro de 2025
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Ações do BRB despencam após rejeição da compra do Banco Master

Banco do Brasil Transferências, controlado pelo governo do Distrito Federal, teve queda nas ações após rejeição do BC

As ações do BRB – Banco de Brasília despencaram nesta quarta-feira (4), após o Banco Central (BC) rejeitar a proposta de aquisição do Banco Master pelo grupo controlado pela instituição. O BRB é uma sociedade de economia mista de capital aberto, controlada majoritariamente pelo governo do Distrito Federal, com 71,92% de participação.

Rejeição do BC e impacto no mercado

Segundo a reportagem do G1, o Banco Central decidiu não aprovar a aquisição, alegando questões regulatórias e preocupações com a concorrência. A rejeição gerou um efeito imediato, com as ações do BRB na bolsa de valores caindo aproximadamente 15% na manhã desta quarta.

Motivos da rejeição

De acordo com fontes do mercado financeiro, o BC levantou preocupações sobre o aumento de concentração no setor bancário local e possíveis riscos à estabilidade financeira. A operação, avaliada em cerca de R$ 1,2 bilhão, buscava expandir a atuação do BRB na região Sudeste e fortalecer sua presença no mercado financeiro.

Presença e atuação do BRB no Brasil

Fundado em 1968, o BRB atua em todo o Distrito Federal e possui presença significativa em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Bahia e Paraíba. A instituição é responsável por financiamento de iniciativas públicas e privadas, além de oferecer uma variedade de produtos bancários.

Controle e estrutura

Com controle majoritário do governo do Distrito Federal, o BRB possui uma estrutura que mescla interesses públicos e privados, refletindo seu caráter de sociedade de economia mista. A estatística do controle majoritário demonstra a influência do governo local na definição das estratégias e operações da instituição.

Perspectivas futuras

A rejeição pelo BC deve atrasar os planos de expansão do BRB e reforça a necessidade de ajustes na sua estratégia de aquisições. Analistas avaliam que a instituição poderá buscar novas oportunidades de crescimento em outras regiões ou por meio de parcerias no mercado financeiro.

Por ora, a instituição foca na estabilização de suas ações e na revisão de seus projetos de expansão, alinhando-se às regulações do Banco Central para futuras operações.

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