As ações ordinárias do Banco de Brasília (BRB) chegaram a cair até 17,29%, cotadas a R$ 8,72, na manhã desta quinta-feira na B3. Após a abertura do pregão, os papéis entraram em leilão, mecanismo acionado em casos de forte volatilidade.
Reação do mercado após veto do Banco Central
O movimento de desvalorização ocorre um dia após o Banco Central rejeitar a proposta de aquisição do Banco Master pelo BRB. Logo após o início do pregão, as ações preferenciais (PN, sem voto) também sofreram queda de 14,18%, sendo negociadas a R$ 9,85. A decisão foi comunicada ontem, quarta-feira, por meio de fato relevante, às 21h30, após o fechamento do mercado.
Detalhes sobre o veto e posições do BRB
O comunicado do Banco Central não detalhou os motivos que embasaram a rejeição, mas o BRB solicitou acesso às justificativas para avaliar seus fundamentos e definir os próximos passos. Em nota ao mercado, o banco estatal afirmou que “a transação representa uma oportunidade estratégica com potencial de geração de valor” e que manterá seus acionistas e investidores informados sobre desdobramentos.
Reação do Banco Master
O Banco Master, por sua vez, declarou que aguarda o acesso à íntegra do documento para avaliar os fundamentos do veto e as possíveis alternativas. “O banco continua confiante na sua estratégia e na sua operação, que fizeram com que se destacasse em um mercado altamente concentrado”, afirmou em nota.
Contexto da operação de aquisição
A operação, anunciada em 28 de março, previa a aquisição de 58,04% do capital do Banco Master pelo BRB, que entretém 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais, pertencentes ao governo do Distrito Federal. A proposta previa a manutenção de estruturas separadas das empresas, com compartilhamento de governança, expertise, sinergias e estratégias conjuntas.
Perspectivas futuras e impactos
Apesar do recuo das ações, o BRB reafirmou seu compromisso de avaliar alternativas e seguir estratégico na operação, que poderia fortalecer sua posição no mercado financeiro do Distrito Federal e contribuir para o sistema bancário local. Analistas avaliam que o veto do Banco Central representa um obstáculo, mas o banco ainda pode rever seus planos ou buscar novos entendimentos para avançar em suas estratégias de crescimento.
Para mais detalhes, consulte a matéria completa no arquivo da Globo.