Brasil, 4 de setembro de 2025
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15 fatos sobre o furacão Katrina que você nunca soube, graças à nova série da Netflix

Celebrando 20 anos do Katrina, documentário revela detalhes inéditos sobre a tragédia e o impacto racial na resposta à tempestade

Completando duas décadas desde o impacto do furacão Katrina em Nova Orleans, a Netflix lançou a minissérie Katrina: Come Hell and High Water, que oferece uma visão íntima das experiências dos moradores antes, durante e após a catástrofe. Aqui estão 15 fatos fascinantes que descobri assistindo à produção.

Fatos surpreendentes revelados pelo documentário sobre o Katrina

Desconfiança e preparação inicial

Muitos moradores de Nova Orleans inicialmente duvidaram da gravidade do Katrina, devido aos alertas do furacão Ivan no ano anterior, que passou perto da cidade de última hora. Essa sensação de complacência fez com que menos pessoas evacuassem.

O grande fluxo de refugiados para o Superdome

Mais de 20 mil residentes formaram filas na arena do Superdome buscando abrigo antes da chegada da tempestade, numa tentativa desesperada de escapar da ameaça do Katrina. A fila, que chegou a dois quilômetros de comprimento, foi descrita como uma última esperança para quem não conseguiu evacuar.

O início da tempestade

O Katrina atingiu landfall às 3h da manhã de 30 de agosto de 2005, surpreendendo as pessoas com sua força em plena madrugada, enquanto ainda dormiam.

Falha das defesas — os diques

Vários diques, considerados a “melhor defesa” contra o furacão, romperam durante a tempestade, deixando a cidade inundada com até uma hora e meia de água por hora nas ruas. Essa destruição foi comparada a uma “bomba nuclear” pela então vice-governadora da Louisiana.

O desmoronamento e a inundação do Lower 9th Ward

Uma das áreas mais afetadas foi o bairro Black do Lower 9th Ward, que ficou completamente submerso, levando muitas pessoas a morrerem em suas próprias casas. Moradores se tornaram equipes de resgate, navegando de barco para salvar vizinhos presos na água.

Respostas improvisadas e a ajuda tardia

Resgatados de suas casas inundadas eram levados ao Superdome, onde passaram dias em condições precárias. Três dias após a tempestade, pessoas caminhavam por quilômetros até o Centro de Convenções em busca de ajuda, sem auxílio imediato.

Intervenções militares e restrição de direitos

Após o desastre, o general Russel L. Honoré assumiu o comando das operações de resgate e, dias depois, foi declarada lei marcial na cidade devido a relatos imprecisos de saques generalizados. A cobertura midiática, por vezes racista, agravou ainda mais a violência contra moradores negros.

A violência vigilante e suas consequências

Vítimas de violência armada, incluindo feridos por tiros, tiveram seus casos dobrados após o Katrina. Relatos de hospitais próximos indicaram uma escalada de vítimas de até 6 a 10 tiros por dia, refletindo a degradação social pós-tempestade.

Reflexões e impacto cultural

Este episódio da história americana mostrou uma crise de refugiados como nunca antes, visibilizando questões raciais e desigualdades estruturais. A narrativa exposta pela série da Netflix reforça a importância de repensar as respostas às catástrofes naturais e seus efeito na população vulnerável.

Próximos passos e legado

O documentário termina destacando a necessidade de melhorias na preparação e na resposta a desastres, além de provocar reflexões sobre o racismo sistêmico que permeou as ações governamentais naquele período. A tragédia de Katrina deixou marcas profundas na história dos Estados Unidos e do Brasil, lembrando a importância de uma gestão mais justa em momentos de crise.

Quer saber mais sobre desastres e seus impactos? Acesse este artigo para entender detalhes técnicos das falhas nos diques.

Assista à série na Netflix e relembre uma das maiores tragédias naturais do século XXI, que revelou desigualdades ainda presentes em nossa sociedade.

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