Sua memória talvez não alcance lembrar que muitas conquistas femininas ainda estão em disputa ou foram conquistadas há pouco tempo. Veja 12 fatos que ilustram essa luta, muitas vezes esquecida, reforçando a importância da continuidade na defesa dos direitos das mulheres.
Vice-presidente mulher e o tempo do Love Is Blind
Kamala Harris é a única mulher a ocupar o cargo de vice-presidente nos Estados Unidos, um marco recente que demonstra as mudanças na política, enquanto o reality Love Is Blind, fenômeno cultural, existe há mais tempo. Uma comparação que mostra o quão recente a presença feminina em certos espaços ainda é.
Direito ao aborto nos EUA e as voltas da lei
O direito ao aborto nos Estados Unidos foi garantido por 49 anos até a revogação da Roe v. Wade em 2022. Hugh Jackman, ator conhecido, viveu essas mudanças, vendo o aborto ser ilegal, depois legal e, novamente, ilegal.
Criminalização do estupro conjugal e suas diferenças
Até 1993, o estupro conjugal era legal em alguns estados americanos, tornando o filme Aladdin mais antigo que muitas dessas leis. Apesar da criminalização, há lacunas e diferenças na punição, algo que ainda persiste em algumas jurisdições, como aponta a Psychology Today.
Mulheres nas Forças Armadas e as mudanças recentes
As mulheres só puderam participar de funções de combate nos EUA a partir de 2015, um marco recente. Em anos recentes, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, defende a igualdade de critérios para homens e mulheres, mesmo já sendo uma política vigente.
Primeira juíza do Supremo e a longevidade dos Star Wars
Sandra Day O’Connor foi empossada na Suprema Corte em 1981. Os filmes de Star Wars, fenômeno global, estão há mais tempo do que a presença feminina na corte, uma comparação que demonstra o quão recente é essa conquista.
Produtos menstruais gratuitos nas prisões federais
Desde 2018, os produtos menstruais passaram a ser gratuitos nas prisões federais, uma vitória contra a pobreza menstrual. Ainda assim, as prisões estaduais podem restringir o acesso, perpetuando desigualdades, com cerca de 2 em cada 5 menstruadores enfrentando dificuldades para adquirir esses itens, segundo dados do Alliance for Period Supplies.
Sufrágio e a luta contra o racismo
O 19º Emenda, garantido em 1920, permitiu o voto às mulheres, mas a igualdade plena só veio com o Voting Rights Act, de 1965. Tom Cruise é quase três anos mais velho do que essa lei, um dado que mostra o quão recente ainda é a conquista do direito ao voto para todas as mulheres, especialmente as negras.
Discriminação no trabalho por gravidez
O Pregnancy Discrimination Act, de 1978, foi uma conquista para evitar que grávidas fossem demitidas ou prejudicadas no emprego. Antes disso, era comum ouvir Fleetwood Mac e se preocupar com a perda do emprego por gravidez, uma realidade que só mudou décadas depois.
Direito ao método anticoncepcional para solteiras e casadas
Somente em 1972, através do caso Eisenstadt v. Baird, as pessoas solteiras passaram a ter direito ao anticoncepcional. Já as casadas, esse direito veio em 1965. Sandra Bullock é mais velha que essas legislações, um lembrete da curta história da autonomia reprodutiva feminina.
Emancipação econômica e a história do financiamento imobiliário
Antes do ECOA de 1974, era comum mulheres serem impedidas de obter hipotecas ou precisarem de um homem co-signatário. Adam Scott, ator conhecido, é mais velho que a independência financeira que as mulheres conquistaram há pouco tempo.
Direito à licença-maternidade e as limitações atuais
O filme *Quartet* (2012) é mais antigo que o direito federal à licença-maternidade nos EUA, garantido pela FMLA. Isso mostra uma fragilidade na proteção às gestantes no mundo do trabalho, que ainda necessita de avanços.
Perspectivas na luta contínua
Os fatos mostram uma trajetória de conquistas recentes, muitas ainda incompletas. É fundamental que essas lutas não sejam abandonadas ou revertidas, garantindo e ampliando direitos para as próximas gerações.
