Brasil, 3 de setembro de 2025
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Santa Sé faz apelo por cultura de paz entre os jovens

Dom Gabriele Caccia destaca a importância da educação na promoção da paz em discurso na ONU.

No cenário atual de conflitos e violência, a Santa Sé se manifesta em defesa dos jovens, propondo uma mudança nas abordagens educacionais que moldem uma cultura de paz. Durante um importante discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o observador permanente da Santa Sé, dom Gabriele Caccia, apontou a responsabilidade coletiva de pais, educadores e líderes na formação de uma nova geração livre dos riscos da criminalidade e radicalização.

A realidade dos jovens na era da violência

A realidade enfrentada por muitos jovens hoje é alarmante, marcada por conflitos armados, radicalização, e o sedutor mundo do crime. Em seu discurso no Fórum de Alto Nível sobre a Implementação do Programa de Ação para uma Cultura de Paz, intitulado “Empoderando os jovens para uma cultura de paz”, dom Caccia abordou essas questões que afetam diretamente o futuro das novas gerações. O arcebispo enfatizou que a educação é um dos principais instrumentos para garantir um ambiente onde os jovens possam prosperar e fazer escolhas saudáveis.

Educar os jovens para o respeito

Dom Gabriele Caccia destacou que é essencial que os jovens sejam “encorajados e apoiados” a cultivar amizades e relações respeitosas. Ele ressaltou a importância dos artigos 4º e 8º da Declaração sobre a Cultura de Paz, adotada pela ONU em 1999, que salienta o papel fundamental da educação na construção de um futuro pacífico. Para que isso aconteça, os jovens devem aprender a valorizar a diversidade e buscar soluções por meio do diálogo, ao invés de ações violentas.

O arcebispo destacou que a educação é uma responsabilidade compartilhada entre várias esferas da sociedade, incluindo famílias, escolas, grupos religiosos e organizações não governamentais. “É nessas comunidades que os jovens são educados aos valores e estilos de vida que promovem a paz”, afirmou.

Promover a paz como responsabilidade coletiva

O discurso de dom Caccia também lembrou o impacto positivo da fraternidade e da amizade, evidenciado pela presença de um milhão de jovens em Roma durante o Jubileu dos Jovens em agosto. “Esses valores têm o poder de transformar e moldar um mundo onde o diálogo e a compreensão mútua prevaleçam sobre a violência e a guerra”, enfatizou.

Concluindo sua fala, o arcebispo trouxe à tona a mensagem de Leão XIV para o Dia Mundial da Paz de 2026, que faz um apelo por uma paz “desarmada e desarmante”. Ele instou os jovens a acolher essa mensagem e praticá-la em suas vidas cotidianas, seja em casa, na escola, ou em suas interações sociais.

A importância do apoio intergeracional

O papel dos adultos, segundo dom Caccia, é fundamental na construção de uma cultura que priorize a paz. “Pais, professores e líderes devem ser exemplos de respeito e diálogo, mostrando aos jovens que é possível resolver conflitos sem violência”, comentou. Essa educação para a paz deve ser vista não apenas como um projeto institucional, mas como uma missão coletiva que envolve todos os setores da sociedade.

Em tempos onde a violência parece ser a solução mais fácil, o chamado da Santa Sé nos lembra da importância de nutrir relações humanas significativas e de trabalhar juntos pela construção de um mundo mais harmonioso. A esperança está na capacidade de cada um de nós, especialmente dos jovens, de se unir e promover a paz em todos os contornos da vida social.

Em um mundo repleto de desafios, educar para a paz não é apenas um ideal, mas uma necessidade urgente e inadiável. Que as palavras de dom Gabriele Caccia inspirem ações concretas que possam fazer a diferença na vida de milhões de jovens em todo o planeta.

Para mais informações, acesse o link da fonte.

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