Brasil, 5 de setembro de 2025
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Prisão de suspeitos na morte de entregador em Copacabana

Dois homens foram detidos sob suspeita de envolvimento na morte do entregador Gabriel em Copacabana, gerando comoção na comunidade.

Na manhã desta quarta-feira (3), a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) anunciou a prisão de dois homens suspeitos de estarem envolvidos na morte do entregador Gabriel Monteiro Almeida, um crime que chocou a comunidade de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O crime ocorreu em fevereiro, quando Gabriel foi morto após perseguir criminosos responsáveis pelo roubo da moto de um amigo.

Detalhes do crime

O assassinato de Gabriel ocorreu na madrugada do dia 18 de fevereiro. Ele e seu amigo foram vítimas de um assalto no Arpoador, onde os ladrões levaram a motocicleta do amigo. Determinado a recuperar o veículo, Gabriel decidiu perseguir os criminosos. Infelizmente, a tentativa resultou em tragédia: após percorrer três quarteirões, já na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, ele foi atingido por dois tiros e morreu no local, em uma cena que deixou a comunidade em choque.

Identificação dos suspeitos

A DHC identificou os suspeitos como Daniel Lucas Barreto de Freitas, conhecido pelo apelido de Din, e Lorran Gustavo Machado Coutinho, apelidado de Nemo. Ambos foram presos devido a mandados de prisão temporária expedidos pela 16ª Vara Criminal da Capital. A polícia conseguiu identificar a participação individual de cada um dos homens no crime, apesar de terem utilizado capacetes e roupas para dificultar a identificação.

Armas e evidências

No momento de sua prisão, Daniel foi flagrado com uma arma de calibre restrito e cordões de ouro, além da motocicleta utilizada durante o crime. Essas evidências foram cruciais para reforçar a acusação e demonstrar a ligação dos suspeitos com o roubo e a morte de Gabriel.

Repercussão na comunidade

A morte de Gabriel Monteiro Almeida gerou uma onda de indignação e tristeza entre os moradores de Copacabana e usuários de aplicativos de entrega. Muitos desses profissionais se solidarizaram com o caso e compartilharam suas experiências de insegurança ao exercer a profissão nas ruas do Rio de Janeiro. Nas redes sociais, a hashtag #JustiçaParaGabriel ganhou força, mobilizando a população a exigir mais segurança e justiça para as vítimas de crimes na cidade.

Ação policial e garantias futuras

A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que continuará investigando para responsabilizar todos os envolvidos no atentado. O órgão destaca que ações de combate ao crime e à proteção de entregadores são essenciais para garantir a segurança desses profissionais, que muitas vezes enfrentam situações de risco devido à natureza do seu trabalho.

A morte trágica de Gabriel expõe as questões mais amplas relacionadas à segurança pública e à violência urbana no Rio de Janeiro. Enquanto a polícia trabalha para prender os responsáveis e trazer justiça à família de Gabriel, a sociedade debate a necessidade de estratégias mais eficazes para proteger aqueles que diariamente arriscam suas vidas para garantir sustento em tempos de crise.

A comunidade aguarda ansiosamente por respostas e justiça, enquanto se une em um clamor por segurança e respeito à vida.

Para mais informações e atualizações, acesse a matéria completa no G1.

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