Na manhã desta quarta-feira (3), a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) anunciou a prisão de dois homens suspeitos de estarem envolvidos na morte do entregador Gabriel Monteiro Almeida, um crime que chocou a comunidade de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O crime ocorreu em fevereiro, quando Gabriel foi morto após perseguir criminosos responsáveis pelo roubo da moto de um amigo.
Detalhes do crime
O assassinato de Gabriel ocorreu na madrugada do dia 18 de fevereiro. Ele e seu amigo foram vítimas de um assalto no Arpoador, onde os ladrões levaram a motocicleta do amigo. Determinado a recuperar o veículo, Gabriel decidiu perseguir os criminosos. Infelizmente, a tentativa resultou em tragédia: após percorrer três quarteirões, já na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, ele foi atingido por dois tiros e morreu no local, em uma cena que deixou a comunidade em choque.
Identificação dos suspeitos
A DHC identificou os suspeitos como Daniel Lucas Barreto de Freitas, conhecido pelo apelido de Din, e Lorran Gustavo Machado Coutinho, apelidado de Nemo. Ambos foram presos devido a mandados de prisão temporária expedidos pela 16ª Vara Criminal da Capital. A polícia conseguiu identificar a participação individual de cada um dos homens no crime, apesar de terem utilizado capacetes e roupas para dificultar a identificação.
Armas e evidências
No momento de sua prisão, Daniel foi flagrado com uma arma de calibre restrito e cordões de ouro, além da motocicleta utilizada durante o crime. Essas evidências foram cruciais para reforçar a acusação e demonstrar a ligação dos suspeitos com o roubo e a morte de Gabriel.
Repercussão na comunidade
A morte de Gabriel Monteiro Almeida gerou uma onda de indignação e tristeza entre os moradores de Copacabana e usuários de aplicativos de entrega. Muitos desses profissionais se solidarizaram com o caso e compartilharam suas experiências de insegurança ao exercer a profissão nas ruas do Rio de Janeiro. Nas redes sociais, a hashtag #JustiçaParaGabriel ganhou força, mobilizando a população a exigir mais segurança e justiça para as vítimas de crimes na cidade.
Ação policial e garantias futuras
A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que continuará investigando para responsabilizar todos os envolvidos no atentado. O órgão destaca que ações de combate ao crime e à proteção de entregadores são essenciais para garantir a segurança desses profissionais, que muitas vezes enfrentam situações de risco devido à natureza do seu trabalho.
A morte trágica de Gabriel expõe as questões mais amplas relacionadas à segurança pública e à violência urbana no Rio de Janeiro. Enquanto a polícia trabalha para prender os responsáveis e trazer justiça à família de Gabriel, a sociedade debate a necessidade de estratégias mais eficazes para proteger aqueles que diariamente arriscam suas vidas para garantir sustento em tempos de crise.
A comunidade aguarda ansiosamente por respostas e justiça, enquanto se une em um clamor por segurança e respeito à vida.
Para mais informações e atualizações, acesse a matéria completa no G1.