Após o massacre ocorrido nesta semana na Annunciation Catholic School, em Minneapolis, o prefeito Jacob Frey fez uma declaração poderosa durante uma entrevista coletiva. Frey afirmou que a tragédia não pode ser resolvida apenas com “pensamentos e orações”, destacando a dor de famílias que presenciaram o ataque, ocorrido durante um serviço religioso na primeira semana de aula.
Reação forte do prefeito de Minneapolis
Segundo o vídeo do pronunciamento, que rapidamente se tornou viral, Frey disse: “Não diga apenas que pensamentos e orações são suficientes. Essas crianças estavam literalmente rezando. Era a primeira semana de aula. Elas deveriam estar aprendendo, brincando, indo à escola ou à igreja em paz, sem temer violência.” Essa resposta direta gerou debates sobre o papel da política de controle de armas nos Estados Unidos.
O prefeito também usou o microblog X (antigo Twitter) para reforçar seu posicionamento: “Não apenas diga que precisamos de pensamentos e orações. Essas crianças estavam na igreja, rezando.” Muitos apoiadores elogiaram suas palavras, enquanto alguns críticos entenderam como uma crítica às ações do governo federal sobre o tema.
Reações variadas no discurso público
Na rede social, foi comum encontrar comentários como “Foda-se ‘Pensamentos e Orações'”, demonstrando o descontentamento de parte da população com a repetição dessa expressão após cada massacre. Muitos argumentam que o sério problema da violência armada nos EUA exige ações concretas, e não apenas palavras vazias.
Políticos de vários estados uniram suas vozes. O democrata Darren Soto, da Flórida, afirmou: “Chegou a hora de ações eficazes para evitar mais mortes por armas.” Já uma representante do Wisconsin criticou a facilidade de acesso às armas, dizendo que em seu país “é mais difícil conseguir comida fresca do que uma arma de fogo”.
Controvérsia e debates sobre controle de armas
Além das palavras de Frey, diversos críticos questionaram a postura do presidente Donald Trump, que utilizou a Guarda Nacional em Washington, DC, o que muitos consideram insuficiente frente ao problema real. Entre as críticas, destaca-se uma pessoa que afirmou que as forças deveriam ser usadas para proteger crianças na escola, não para garantir ações que não acontecem.
O debate permanece acalorado: enquanto alguns defendem o fortalecimento das leis de controle de armas, outros continuam defendendo o direito ao porte, muitas vezes com respostas simplistas como “pensamentos e orações”.
Impacto e reflexões
A tragédia na escola católica de Minneapolis reavivou discussões nacionais sobre segurança, política armamentista e a necessidade de ações efetivas para proteger as futuras gerações. O pronunciamento de Frey reforça a urgência de transformar o discurso de solidariedade em projetos concretos.
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