Minneapolis viveu uma manhã de tragédia nesta quarta-feira, com um tiroteio na Escola Católica Annunciation, durante missa na primeira semana de aulas, que resultou na morte de duas crianças e ferimentos em pelo menos 17 pessoas. O atirador, que abriu fogo através das janelas de uma igreja, morreu no local após disparar uma bala contra si mesmo, conforme informou ABC News ([link](https://abcnews.go.com/US/shooting-reported-catholic-school-minneapolis-governor/story?id=125022493)). A cena chocou a comunidade e reacendeu debates sobre a política de controle de armas nos Estados Unidos.
Prefeito de Minneapolis reage às cenas do massacre
Em uma coletiva de imprensa transmitida viralmente, o prefeito Jacob Frey expressou a dor das famílias e a indignação da cidade. “Estas eram famílias de Minneapolis. Famílias americanas. E a dor que eles estão enfrentando é extraordinária”, afirmou. Frey destacou ainda a vulnerabilidade das crianças e criticou a superficialidade dos “pensamentos e orações”: “Essas crianças estavam rezando. Era a primeira semana de aula. Elas deveriam estar aprendendo, brincando, indo à escola ou igreja em paz, sem medo de violência.”
Reações e debates nas redes sociais
Na plataforma X, Frey reforçou seu posicionamento: “Não basta dizer que precisamos de pensamentos e orações. Essas crianças estavam rezando numa igreja.” Sua declaração gerou reações divididas, com muitos apoiando suas palavras e outros criticando a superficialidade das soluções. “Que se dane ‘Pensamentos e orações’”, comentou um usuário. Outros expressaram insatisfação com a persistente violência armada, que, segundo eles, está tornando-se rotina nos EUA.
Demandas por mudanças concretas
Diversos políticos defendem ações mais firmes no combate às armas. Um membro da Assembleia do Wisconsin afirmou que “a violência de armas é uma epidemia e uma escolha de política”, destacando que “é mais fácil conseguir armas do que comida fresca no país”, e que “nosso país merece melhor para seus filhos”. Já o deputado Darren Soto, da Flórida, pediu “medidas eficazes” para prevenir a violência armada.
Críticas ao uso de forças militares em Washington
Alguns críticos cobraram que o uso da Guarda Nacional em Washington, promovido pelo então presidente Donald Trump, deveria ser direcionado à proteção das escolas, em vez de ações contra protestos, dado que o país enfrenta uma crise de segurança alimentada pela tutela da posse de armas.
Reações à lógica da inação
Um comentário contundente afirmou que “todo republicano que oferece ‘pensamentos e orações’ ao invés de ação” merece ser ouvido. A questão da violência com armas continua no centro do debate, com muitos pedindo uma mudança de postura por parte de líderes políticos e da sociedade americana.
O chefe da polícia de Minneapolis, Brian O’Hara, descreveu o ataque como um “ato deliberado de violência contra crianças inocentes e fiéis”, reforçando a gravidade do episódio.
Impacto e próximos passos
O episódio reacende a discussão nacional sobre a necessidade de políticas de controle de armas mais rígidas e ações concretas para proteger comunidades e escolas. A sociedade acompanha atento os desdobramentos e exige medidas efetivas para evitar novas tragédias.