A governadora Kristi Noem, de Dakota do Sul, surpreendeu críticos neste domingo ao fazer declarações dramáticas sobre a atuação do ex-presidente Donald Trump e o papel do governo federal na segurança urbana. Em entrevista ao programa Face the Nation, ela afirmou que Chicago “teria queimado” se não fosse a intervenção de Trump.
Declarações polêmicas sobre o papel de Trump na segurança urbana
Noem afirmou que os esforços de Trump em mobilizar a Guarda Nacional em locais como Chicago e Los Angeles foram essenciais para evitar o caos. “Se deixassem à mercê do prefeito e do governador de estado, essas cidades poderiam ter sido devastadas”, disse ela. Segundo ela, moradores e pequenos empresários se beneficiaram diretamente dessas ações.
Defesa das ações federais
Ao ser questionada pelo apresentador Ed O’Keefe sobre a necessidade dessas intervenções, ela reforçou que os movimentos de Trump foram “incrivelmente importantes”. A declaração foi duramente criticada por analistas e entidades de direitos civis, que qualificaram as ações como excessivas e politicamente motivadas, alegando que houve uma militarização da resposta às manifestações.
Repercussão e polêmica
A afirmação de Noem gerou reações polarizadas. Enquanto apoiadores do ex-presidente celebraram suas palavras, opositores defenderam maior cuidado ao falar sobre segurança pública, tema delicado e de grande controvérsia nos Estados Unidos.
Perspectivas futuras
Especialistas destacam que o discurso de figuras públicas como Noem influencia o debate nacional sobre o uso da força estatal e a autonomia das cidades. A narrativa de que a intervenção federal foi essencial para manter a ordem é alvo de intensas discussões no cenário político americano.