Durante entrevista neste domingo (26), a governadora Kristi Noem, do Dakota do Sul, surpreendeu críticos ao fazer declarações dramáticas sobre a administração Trump e o uso da força policial nos Estados Unidos.
Noem e a defesa do uso da força em Chicago
Na entrevista ao programa Face the Nation da CBS News, Noem afirmou que Chicago “teria queimado se fosse deixada às mãos do prefeito e do governador do estado”. Ela destacou a mobilização da Guarda Nacional para conter protestos contra a política de imigração de Trump, ocorrida em junho na cidade.
“E então, os cidadãos de lá, os pequenos empresários do centro de Los Angeles, estão agradecidos que o presidente Trump enviou forças federais para apoiar a manutenção da ordem pública”, declarou Noem.
Comentários polêmicos e a defesa de Trump
Ao ser questionada sobre os motivos de sua defesa às ações de Trump, Noem reforçou que a mobilização das forças federais foi “incrivelmente importante” e que contribuiu para evitar uma catástrofe maior.
Críticos atribuem as ações de Trump nesta ocasião a uma tentativa de retaliação política, além de considerá-las uma resposta desproporcional à escalada de protestos. Segundo fontes externas, muitos avaliam que tais chamadas reforçam uma narrativa exagerada em defesa de medidas controversas.
Reações e repercussões
A declaração de Noem provocou reações mistas, com opositores classificando a fala como exagerada e propaganda política, enquanto apoiadores veem uma justificativa às ações tomadas na época. Especialistas alertam para o risco de manipular a narrativa de eventos críticos para interesses políticos.
Contexto e possíveis desdobramentos
O episódio reforça a polarização em torno da gestão de Trump e das políticas de segurança pública dos Estados Unidos. O papel da governança estadual e federal, especialmente em tempos de crise, continua sendo tema de debates acalorados entre políticos e sociedade.
Este caso também levanta questionamentos sobre a responsabilidade dos líderes em narrativas públicas que influenciam a opinião e a política nacional, principalmente em momentos de alta tensão social.