Brasil, 3 de setembro de 2025
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Haddad busca apoio de Alcolumbre para avançar reformas e responder ao tarifaço

Ministro da Fazenda se reuniu com presidente do Senado para cobrar tramitação de projetos fiscais, econômicos e de combate ao tarifaço

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu-se nesta quarta-feira com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para reforçar a urgência na aprovação de projetos essenciais para a política econômica do governo. Entre as propostas discutidas estão a lei das falências, a regulamentação da reforma tributária e medidas de resposta ao tarifaço dos Estados Unidos, previsto para custar R$ 9,5 bilhões aos cofres públicos.

Diálogo com o Senado e Câmara para garantir aprovação de projetos

Haddad também se reuniu na semana passada com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), buscando apoio para um projeto de ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Segundo o ministro, a conversa foi positiva, e Motta demonstrou firmeza na tramitação da proposta, apesar da resistência da oposição, que tenta atenuar as compensações fiscais previstas.

Medidas contra o impacto do tarifaço e iniciativas microeconômicas

Durante o encontro, Haddad pediu atenção especial ao projeto que excepcionaliza metas fiscais para iniciativas de auxílio aos exportadores, diante do impacto do tarifaço. Segundo apurou o GLOBO, a medida custará cerca de R$ 9,5 bilhões aos cofres públicos e inclui a criação do fundo garantidor e a devolução de impostos via programa Reintegra.

Avanços na reforma tributária e projetos microeconômicos

Haddad também destacou a importância do projeto de regulamentação do Comitê Gestor do IBS, parte da reforma tributária, que organiza o relacionamento entre a União e os entes federados. O ministro afirmou que há avanços nos debates sobre a lei de falências, infraestrutura do mercado financeiro e a própria discussão sobre a reforma, que deve ser votada ainda em setembro.

Perspectivas políticas e impacto para o país

Ao comentar o ritmo das reformas, Haddad afirmou que o país possui uma boa agenda para o futuro. “Sempre que uma agenda é boa, ela consegue contrabalançar as pressões e os atritos políticos”, disse, em conversa rápida com jornalistas na entrada do ministério. A expectativa é de que as propostas avancem no Congresso, trazendo maior estabilidade para o ambiente econômico brasileiro.

Mais detalhes sobre o andamento dessas iniciativas podem ser acompanhados na matéria do GLOBO.

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